Por Wellington Cabral
Diretor do sindicato dos trabalhadores químicos de São José e Região - SP
Diretor do sindicato dos trabalhadores químicos de São José e Região - SP
Entre os dias 3,4,5 e 6 de julho se realizou em Betim, o I Congresso da Conlutas com a presença de 2800 delegados, 440 observadores e 71 convidados. A conlutas é uma nova central nascida ao calor das lutas contra as políticas anti-operarias do governo Lula. Neste processo, a direção da CUT se converteu em um instrumento do governo Lula para controlar as lutas, pactar com os patrões e aplicar essas medidas. Por isso, começou um importante desgaste desta direção burocrática, que passou a ocupar cargos em Ministérios, empresas Estatais e fundos de pensão. Assim surgiram chapas de oposição nos sindicatos em oposição à burocracia lulista, defendendo o classismo, a luta e a democracia sindical.
Sendo ainda minoritária no cenário nacional, a Conlutas agrupa o setor mais importante da vanguarda lutadora do país. A conlutas é o pólo mais dinâmico do reagrupamento dos novos lutadores, presente nas principais lutas, como as dos servidores, petroleiros, bancários, metalúrgicos, e professores.
Nossa tendência sindical “unidos pra lutar”, organizou um debate com Orlando Chirino, o mais importante dirigente sindical do classismo venezuelano. Chirino relatou sua experiência contra a direita golpista e os burocratas da antiga CTV e também os ataques que o governo Chaves lançou contra os trabalhadores e a autonomia sindical, com seu intento de controlar a classe operaria.
Sendo ainda minoritária no cenário nacional, a Conlutas agrupa o setor mais importante da vanguarda lutadora do país. A conlutas é o pólo mais dinâmico do reagrupamento dos novos lutadores, presente nas principais lutas, como as dos servidores, petroleiros, bancários, metalúrgicos, e professores.
Nossa tendência sindical “unidos pra lutar”, organizou um debate com Orlando Chirino, o mais importante dirigente sindical do classismo venezuelano. Chirino relatou sua experiência contra a direita golpista e os burocratas da antiga CTV e também os ataques que o governo Chaves lançou contra os trabalhadores e a autonomia sindical, com seu intento de controlar a classe operaria.
Nossa tendência se organizou para fortalecer a nova central, batalhando nos temas centrais: seu caráter de classe e a necessidade de pluralidade e respeito às minorias.
O primeiro aspecto é importantíssimo pois, apesar de que a corrente majoritária do Congresso (PSTU) se proclama classista, ao mesmo tempo propunha que a central tivesse a participação dos setores estudantis e populares sem diferenciar critérios e com o mesmo nível de representação dos trabalhadores.
Nós defendemos uma central que unifique as lutas operarias, populares e juvenis, porem com o centro na classe trabalhadora. Defendemos que o peso da classe trabalhadora fosse responsável por 70% da direção da central. Fruto dessa batalha aprovou-se que os estudantes respondem por no máximo 10% dos cargos da direção da central. Tal vitória também foi também conseguida pela parceria com a juventude classista do VAMOS À LUTA.
O segundo aspecto, a defesa da democracia operaria, respeito às minorias e pluralidade na nova central, se fez necessário em função dos desvios burocráticos que existem em diversos sindicatos da conlutas, o que também pode ser visto na construção e preparação do congresso.
Neste ponto atuamos, desde o inicio, em conjunto com os companheiros do FOS e da Conspiração Socialista, com os quais construímos um bloco, que esperamos consolidar nas lutas cotidianas.
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