Esse texto é a contribuição do coletivo Vamos à Luta ao XXIX ENEL que ocorre na bela cidade de Belém no período de 19 a 26 de Julho.Esse encontro será muito importante para debatemos os rumos do MEL(Movimento estudantil de letras), da própria executiva nacional e do movimento estudantil.
Desde 2006 vimos novos rumos nos movimentos sociais, não só estudantes mas sobretudo trabalhadores do mundo inteiro levantaram-se em defesa de seus direitos, uma ofensiva contra os ataques sistemáticos de governos entreguistas e pró imperialistas.
Na França os estudantes derrotam a Lei do Primeiro Emprego e derrubam ministro, no Chile os secundaristas ocupam mais de 90% das escolas do país. Em 2007 as lutas seguem, agora é o Brasil que vive ocupações de reitoria país afora, primeiro por assistência estudantil e depois contra o projeto do REUNI (expansão sem qualidade).
Em 2008 não é diferente, é a UnB que vira exemplo nacional de luta e conquistas contra a corrupção e por democracia, no Chile juventude organizada na ACEUS - Assembléia Coordenadora de Universitários e Secundaristas realizam paralisações e atos nacionais e voltam a ocupar escolas e universidades.
Sabemos que os ataques a direitos vão seguir e nisso que deve intervir nossa executiva, diversas lutas surgem a cada dia no país, greves estouram em vários estados. Convidamos você a vir conosco, mudar o rumo dos ventos em nosso pais. Vamos à luta!
Mudar os rumos:por uma educação de qualidade
O expansionismo sem qualidade, marca do projeto educacional do governo Lula, foi fator de enfrentamento entre estudantes e governo. No ano de 2007 os estudantes se levantaram na maioria das Universidades para contestar o caráter desse projeto que de fundo obrigava ampliar os números de vagas sem a garantia de contratação de novos professores,de técnicos e a construção de novos prédios e laboratórios.Essa política de expansão completa-se com o PROUNI e o ensino a distância duas outras políticas expansionistas onde a qualidade e a aplicação do tripé ensino, pesquisa e extensão, fica em segundo plano. Este ano na UnB, que com muita mobilização derrubaram a cúpula corrupta da Universidade, colocando em xeque o papel das fundações, a privatização e a falta de democracia dentro dessas instituições, obteve uma grande conquista com a aprovação da paridade.
Esse ano os estudantes do curso de letras farão o ENADE, exame obrigatório e punitivo, que joga nas costas do estudante a responsabilidade pelas péssimas condições de ensino.
É importante desde já a Exnel aprovar resoluções que reafirmem o boicote ao ENADE, que combatam a expansão sem qualidade, exigindo a ampliação do acesso com a garantia de mais verbas e estruturas adequadas para o desenvolvimento de um ensino de qualidade.
Mudar os rumos do ME: autonomia e independência frente ao governo.
Nesse último período ocorreram vitoriosos processos de luta para o conjunto do movimento estudantil combativo. Desde a ocupação da reitoria da Unicamp e USP no 1º semestre de 2007, as ocupações contra o REUNI no semestre passado e a ocupação da UnB, o movimento estudantil combativo retomou vários DCE´s e entidades para a luta, organizando-se na maioria das federais, chapas unitárias de oposição à direção da UNE. Esse processo se refletiu no calor das lutas, surgindo uma gama de novos lutadores que não se curvaram diante a traição da direção majoritária da UNE que taxou de “conservadores” aqueles que lutavam contra a aplicação do REUNI.
Desde 2007 a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária vem cumprindo o papel de aglutinar os setores combativos do movimento estudantil que atuam na Frente de Oposição de esquerda da Une (FOE)- e os que romperam com a Une, como a Conlute. Essa unidade é fundamental para fortalecer as lutas e campanhas aprovadas nas reuniões da frente de luta.
No ultimo Conselho de Entidades Gerais da UNE-CONEG, realizado mês passado em Brasília, ocorreu uma plenária de DCE’s de universidades públicas articulados por fora da direção majoritária da UNE. Tal espaço articulou mais de uma dezena de DCE’s incluindo os mais representativos das IFE’S (USP, UnB, UFRJ, UFF, UNIFESP, UFES, UFRGS, UNICAMP e outros) que votaram uma carta com a defesa dos principais eixos de mobilização para o próximo período:
Contra o Decreto do REUNI e dos IFET’s, por autonomia nas universidades e expansão com qualidade, Pelo fim das fundações privadas e contra a regulamentação das atuais fundações, Paridade já, Contra as Fundações Estatais de Direito Privado, em defesa dos HU’s, Contra a Repressão, pela Democracia nas universidades.
Seria muito importante que ocorresse uma nova reunião dos DCE’s que assinaram a carta de Brasília na perspectiva de encaminhar a luta unificada dos DCE’s, coletivos e entidades que atuam por dentro e por fora da UNE, tendo o eixo da Frente de Luta.
Somente de forma unitária, com calendários concretos de luta, poderemos avançar no combate
Na França os estudantes derrotam a Lei do Primeiro Emprego e derrubam ministro, no Chile os secundaristas ocupam mais de 90% das escolas do país. Em 2007 as lutas seguem, agora é o Brasil que vive ocupações de reitoria país afora, primeiro por assistência estudantil e depois contra o projeto do REUNI (expansão sem qualidade).
Em 2008 não é diferente, é a UnB que vira exemplo nacional de luta e conquistas contra a corrupção e por democracia, no Chile juventude organizada na ACEUS - Assembléia Coordenadora de Universitários e Secundaristas realizam paralisações e atos nacionais e voltam a ocupar escolas e universidades.
Sabemos que os ataques a direitos vão seguir e nisso que deve intervir nossa executiva, diversas lutas surgem a cada dia no país, greves estouram em vários estados. Convidamos você a vir conosco, mudar o rumo dos ventos em nosso pais. Vamos à luta!
Mudar os rumos:por uma educação de qualidade
O expansionismo sem qualidade, marca do projeto educacional do governo Lula, foi fator de enfrentamento entre estudantes e governo. No ano de 2007 os estudantes se levantaram na maioria das Universidades para contestar o caráter desse projeto que de fundo obrigava ampliar os números de vagas sem a garantia de contratação de novos professores,de técnicos e a construção de novos prédios e laboratórios.Essa política de expansão completa-se com o PROUNI e o ensino a distância duas outras políticas expansionistas onde a qualidade e a aplicação do tripé ensino, pesquisa e extensão, fica em segundo plano. Este ano na UnB, que com muita mobilização derrubaram a cúpula corrupta da Universidade, colocando em xeque o papel das fundações, a privatização e a falta de democracia dentro dessas instituições, obteve uma grande conquista com a aprovação da paridade.
Esse ano os estudantes do curso de letras farão o ENADE, exame obrigatório e punitivo, que joga nas costas do estudante a responsabilidade pelas péssimas condições de ensino.
É importante desde já a Exnel aprovar resoluções que reafirmem o boicote ao ENADE, que combatam a expansão sem qualidade, exigindo a ampliação do acesso com a garantia de mais verbas e estruturas adequadas para o desenvolvimento de um ensino de qualidade.
Mudar os rumos do ME: autonomia e independência frente ao governo.
Nesse último período ocorreram vitoriosos processos de luta para o conjunto do movimento estudantil combativo. Desde a ocupação da reitoria da Unicamp e USP no 1º semestre de 2007, as ocupações contra o REUNI no semestre passado e a ocupação da UnB, o movimento estudantil combativo retomou vários DCE´s e entidades para a luta, organizando-se na maioria das federais, chapas unitárias de oposição à direção da UNE. Esse processo se refletiu no calor das lutas, surgindo uma gama de novos lutadores que não se curvaram diante a traição da direção majoritária da UNE que taxou de “conservadores” aqueles que lutavam contra a aplicação do REUNI.
Desde 2007 a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária vem cumprindo o papel de aglutinar os setores combativos do movimento estudantil que atuam na Frente de Oposição de esquerda da Une (FOE)- e os que romperam com a Une, como a Conlute. Essa unidade é fundamental para fortalecer as lutas e campanhas aprovadas nas reuniões da frente de luta.
No ultimo Conselho de Entidades Gerais da UNE-CONEG, realizado mês passado em Brasília, ocorreu uma plenária de DCE’s de universidades públicas articulados por fora da direção majoritária da UNE. Tal espaço articulou mais de uma dezena de DCE’s incluindo os mais representativos das IFE’S (USP, UnB, UFRJ, UFF, UNIFESP, UFES, UFRGS, UNICAMP e outros) que votaram uma carta com a defesa dos principais eixos de mobilização para o próximo período:
Contra o Decreto do REUNI e dos IFET’s, por autonomia nas universidades e expansão com qualidade, Pelo fim das fundações privadas e contra a regulamentação das atuais fundações, Paridade já, Contra as Fundações Estatais de Direito Privado, em defesa dos HU’s, Contra a Repressão, pela Democracia nas universidades.
Seria muito importante que ocorresse uma nova reunião dos DCE’s que assinaram a carta de Brasília na perspectiva de encaminhar a luta unificada dos DCE’s, coletivos e entidades que atuam por dentro e por fora da UNE, tendo o eixo da Frente de Luta.
Somente de forma unitária, com calendários concretos de luta, poderemos avançar no combate
Mudar os rumos da EXNEL:a executiva deve ser linha de frente na construção da Unidade
A EXNEL tem uma importância significativa no fortalecimento do ME nacional. Por essa importância é que a sua gestão tem que ser conduzida de forma mais ampla, democrática e participativa. Em nossa avaliação a executiva tem que ser a primeira a construir a unidade entre aqueles que estão no campo da Frente de Luta. Não podemos repetir erros anteriores onde à imposição de políticas ou autoconstrução de alguns segmentos da executiva foi o que predominou frente à necessária unidade do movimento para derrotar os projetos que atacavam profundamente a educação pública.
Partindo dessa unidade, a executiva de letras deve dar resposta às diversas instituições, fazer avançar o MEL nas estaduais que como as federais sofrem ataques e passam também por um processo de sucateamento e precarização do ensino, fazer aumentar a representatividade das universidades estaduais em nossa executiva é muito importante.
Também devemos debater o ensino de letras nas particulares, denunciar o aumento abusivo das mensalidades, a cobrança indevida de taxas extras mensalidades, a falta de democracia interna. Montar uma pauta de assistência estudantil, isso também é parte da construção da unidade dos lutadores, já que nas particulares encontram-se 80% dos universitários brasileiros. Somente com a unidade dos estudantes das públicas com as privadas poderemos construir um movimento estudantil forte, combativo e democrático.
Nesse sentido temos críticas a fazer em algumas conduções no que diz respeito às deliberações e a própria construção do ENEL 2008. Desde a aprovação dos temas e mesas até a própria centralização nas decisões da EXNEL o que acarretou alguns problemas no andamento do encontro. Achamos que deve existir o respeito às diferenças para construir a executiva de forma coletiva e plural.
É muito importante também garantimos o funcionamento das secretarias nacionais que devem apoiar as regionais e estaduais no suporte logístico e financeiro nesse último defendemos o que foi aprovado no CONEL 2006.
O desafio desse ENEL é fortalecer o movimento estudantil e a própria executiva, lançando uma campanha nacional de construção de centros acadêmicos nas universidades públicas e particulares, ajudar na construção da frente de luta contra a reforma universitária, começar a construir os comitês de boicote ao ENADE nos estados. È com esse sentimento e tarefas que cada estudante, CA´s e DA´s presentes no ENEL terá que levar para seu estado e sua universidade.
Basta de corrupção e neoliberalismo!
Dinheiro para educação sabemos que existe, o problema é o desvio de recursos para pagamento da divida externa e para o bolso dos políticos e empresários corruPTos.
A privatização das telecomunicações de FHC gerou a máfia do grupo Opportunity de Daniel Dantas, hoje aliado de Lula. Os mesmos métodos de compra de parlamentares, caixa 2, lavagem de dinheiros e utilização de informações privilegiadas foram utilizados na votação da reforma da previdência de 2003 encaminhada pelo PT e na recente fusão da Brasil Telecom e Oi. A fusão aguarda decreto de Lula para beneficio de Daniel Dantas, que monopolizará o setor das Teles.
A corrupção é parte do modelo neoliberal e da falsa democracia dos ricos. Nesse sentido defendemos o cancelamento dos leiloes de privatização da era tucana, a reestatização das telecomunicações e de todas as empresas privatizadas e a anulação de todas as votações do congresso do mensalão. Corrtos e corruptoras devem ir pra cadeia com o confisco de seus bens.
Essa luta deve ser levada de forma unificada por nossa executiva para que as verbas para educação deixem de escoar por cuecas, malas e valeriodutos.
A EXNEL tem uma importância significativa no fortalecimento do ME nacional. Por essa importância é que a sua gestão tem que ser conduzida de forma mais ampla, democrática e participativa. Em nossa avaliação a executiva tem que ser a primeira a construir a unidade entre aqueles que estão no campo da Frente de Luta. Não podemos repetir erros anteriores onde à imposição de políticas ou autoconstrução de alguns segmentos da executiva foi o que predominou frente à necessária unidade do movimento para derrotar os projetos que atacavam profundamente a educação pública.
Partindo dessa unidade, a executiva de letras deve dar resposta às diversas instituições, fazer avançar o MEL nas estaduais que como as federais sofrem ataques e passam também por um processo de sucateamento e precarização do ensino, fazer aumentar a representatividade das universidades estaduais em nossa executiva é muito importante.
Também devemos debater o ensino de letras nas particulares, denunciar o aumento abusivo das mensalidades, a cobrança indevida de taxas extras mensalidades, a falta de democracia interna. Montar uma pauta de assistência estudantil, isso também é parte da construção da unidade dos lutadores, já que nas particulares encontram-se 80% dos universitários brasileiros. Somente com a unidade dos estudantes das públicas com as privadas poderemos construir um movimento estudantil forte, combativo e democrático.
Nesse sentido temos críticas a fazer em algumas conduções no que diz respeito às deliberações e a própria construção do ENEL 2008. Desde a aprovação dos temas e mesas até a própria centralização nas decisões da EXNEL o que acarretou alguns problemas no andamento do encontro. Achamos que deve existir o respeito às diferenças para construir a executiva de forma coletiva e plural.
É muito importante também garantimos o funcionamento das secretarias nacionais que devem apoiar as regionais e estaduais no suporte logístico e financeiro nesse último defendemos o que foi aprovado no CONEL 2006.
O desafio desse ENEL é fortalecer o movimento estudantil e a própria executiva, lançando uma campanha nacional de construção de centros acadêmicos nas universidades públicas e particulares, ajudar na construção da frente de luta contra a reforma universitária, começar a construir os comitês de boicote ao ENADE nos estados. È com esse sentimento e tarefas que cada estudante, CA´s e DA´s presentes no ENEL terá que levar para seu estado e sua universidade.
Basta de corrupção e neoliberalismo!
Dinheiro para educação sabemos que existe, o problema é o desvio de recursos para pagamento da divida externa e para o bolso dos políticos e empresários corruPTos.
A privatização das telecomunicações de FHC gerou a máfia do grupo Opportunity de Daniel Dantas, hoje aliado de Lula. Os mesmos métodos de compra de parlamentares, caixa 2, lavagem de dinheiros e utilização de informações privilegiadas foram utilizados na votação da reforma da previdência de 2003 encaminhada pelo PT e na recente fusão da Brasil Telecom e Oi. A fusão aguarda decreto de Lula para beneficio de Daniel Dantas, que monopolizará o setor das Teles.
A corrupção é parte do modelo neoliberal e da falsa democracia dos ricos. Nesse sentido defendemos o cancelamento dos leiloes de privatização da era tucana, a reestatização das telecomunicações e de todas as empresas privatizadas e a anulação de todas as votações do congresso do mensalão. Corrtos e corruptoras devem ir pra cadeia com o confisco de seus bens.
Essa luta deve ser levada de forma unificada por nossa executiva para que as verbas para educação deixem de escoar por cuecas, malas e valeriodutos.
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