sexta-feira, 6 de novembro de 2009
chapa 2 – DCE de TOD@S por uma UFRGS popular e de qualidade
Vitória !

Foi uma dura batalha, contra as mafiosas empresas de ônibus de Ouro Preto, e seu principal aliado, a Prefeitura. A luta não acabou, exigimos que a determinação da justiça seja cumprida imediatamente!
Esperamos que essa seja apenas a primeira, de muitas outras lutas que virão. A UFOP enfrente uma tremenda crise, para especialistas em breve ela deixará de ser um centro de excelência para se tornar um escolão. Mais do que nunca os estudantes precisam estar organizados, para dizer não ao sucateamento da universidade pública.
Nos momentos das vitórias é onde as pessoas tomam consciência da sua capacidade de transformação, por isso fazemos um chamado para toda a comunidade estudantil. Vamos à Luta!?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Uma Gestão nada compartilhada na UnB.
Lorena Fernandes[2]
Desde 2008 a UnB iniciou um processo de profundas transformações, desencadeadas pela organização do movimento estudantil, que com maturidade, apontou as grandes distorções existentes na democracia e no funcionamento universitário. A ocupação da Reitoria em 2008 foi o estopim de uma crise que se arrastava por mais de dezesseis anos, em diversas gestões que compactuaram com o desmantelamento da educação pública brasileira aplicadas por sucessivos governos (Collor, FHC e Lula) sem questionamento a essa política.
A dura crítica ao REUNI, às fundações privadas, a falta de democracia e os fortes indícios de corrupção deram o tom na luta do movimento estudantil o que demonstrou claramente a possibilidade de se indignar, se organizar, lutar e vencer. Sem dúvida a parceria com outros movimentos da universidade (docente e de servidores técnico-administrativos) foram fundamentais para conquistarmos as mudanças alcançadas.
No último semestre a nova Reitoria, através da SECOM (Secretaria de Comunicação) organizou uma campanha de recepção dos calouros com o tema “Ocupe a UnB”, com o pretenso objetivo de estimular os estudantes a participarem de todos os espaços universitários. O fato é que após a aprovação do REUNI (Plano de Reestruturação e expansão das universidades federais) as dificuldades de espaço físico na universidade aumentaram profundamente.A mal planejada expansão que com pouca discussão foi imposta à UnB tem ampliado problemas como a falta de professores, servidores, laboratórios, espaços culturais e etc. e que também vai resultar em salas e anfiteatros superlotados colocando em xeque as condições de ensino e até mesmo as condições de trabalho dos docentes.O tripé ensino, pesquisa e extensão que fundamentam o grande diferencial da universidade pública e garante a qualidade na formação, tem estado cada vez mais em risco, já que não há bolsas suficientes para pesquisa, extensão, monitoria, permanência.Assim diversos estudantes têm frequentado a universidade sem que tenham reais condições de ocupá-la!
Nos últimos dias estudantes dos mais diversos cursos tem ocupado salas da universidade para organizar seus Centros Acadêmicos. Essas ocupações se tornam um marco do movimento estudantil da UnB em 2009, pois foram ocasionadas por estudantes que espontaneamente perceberam que a universidade não tem dado prioridade aos espaços autônomos de organização e socialização estudantil. A cultura de que os estudantes são menos importantes no processo de construção do conhecimento tem sido reproduzida nesta gestão que tem uma visão secundária dos centros acadêmicos. Os estudantes sabem da importância do CA, de sua história nas profundas transformações sociais, no enfrentamento ao regime autoritário, nas discussões de formação profissional, no estimulo a cultura, na emancipação humana e na formação do individuo como ser coletivo. Nossa função é ocupar os espaços da nossa universidade, demonstrando que é necessário afirmar a importância do centro acadêmico.
Infelizmente o DCE, a mais importante entidade de representação dos estudantes da UnB, também recém eleita com a expectativa de fazer diferente em sua prática e reconstruir o cotidiano, tem preferido sustentar a Reitoria, ao invés de apoiar a luta e as ocupações estudantis. O DCE que deveria ser a entidade que ajudaria a encaminhar soluções para os mínimos problemas que algumas ocupações geraram, ajudam a desconstruí-las com a preocupação de defender a administração central.
Em muitos momentos quando tentamos garantir um direito (como espaço físico para centros acadêmicos) e não somos atendidos temos que agir de forma mais ousada para demonstrar que existe omissão e descaso por parte da administração da UnB, mas esta não é a compreensão do DCE. Há uma tentativa de jogar uma cortina de fumaça tratando a falta de espaço físico para os C.As como um problema pontual e não vinculado a profunda crise que a expansão mal planejada (REUNI) tem resultado. Se o REUNI tem provocado a falta de espaços para salas de aula, laboratórios e amplia ainda mais o problema de espaços para o C.As, não há como separar e ter uma visão propositalmente limitada, como faz o Diretório Central dos Estudantes através de sua atual direção, sendo que o seu apoio ao REUNI ocasiona limitações na fomentação e organização das demandas quando elas contestam esse projeto ou a reitoria.
É necessário rearticular o movimento estudantil, resgatando a combatividade de anos anteriores. As ocupações são uma saída importante, pois apontam a mobilização como forma de acordar a universidade para as necessidades atuais.É necessário o surgimento de um contraponto ao Diretório Central dos Estudantes e a forma de vinculação a Reitoria no trato da gestão da entidade. Novos rumos para o movimento estudantil da UnB, significa termos a capacidade de entender as realidades sem avaliações exageradas construindo todo o apoio a mobilização dos C.As, dos cursos e dos estudantes da universidade.Uma alternativa que possa enfrentar as fundações privadas, defender uma expansão de qualidade que não coloque em xeque o papel de garantir uma formação qualificada e a aplicação do tripé ensino pesquisa e extensão aproveitando todos os espaços de democracia e mobilização dos estudantil.
[1] Coordenador Geral do CALET/Membro do Coletivo Vamos à Luta
[2] Representante Discente no Consuni (Conselho Superior da UnB) / coordenadora de movimento estudantil do CASESO/ Coletivo Vamos à Luta
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Vídeo-Debate na UFPA

O chefes da casa branca lançaram um contra-ataque. Invadiram o Afeganistão, o Iraque, atacam sistematicamente aos palestinos. O discurso da "guerra ao terrorismo" e "eixo do mal" se revelaram uma farça global.
A resistência a essa expansão imperial obteve êxitos. Atualmente as tropas yakees saíram de Bagdá, 70% do território do Afeganistão está sob controle da resistência. O povo palestino, apesar dos constantes ataques, segue em luta.
QUEREMOS MUDANÇA NA UFPA

Alex tentou dar um golpe na vontade da comunidade. Pretendia se manter no cargo através de uma intervenção do MEC.
O DCE se manteve firme em defesa do resultado da consulta eleitoral e foi coerente com a bandeira histórica de "Reitor eleito, reitor empossado". Isso, mesmo discordando do projeto político e educacional do atual reitor, já que apoiamos a candidatura de Ana Tancredi nas eleições.
Infelizmente, a mudança não chegou no Rio Guamá
Em julho o Ministro da Educação visitou o campus da UFPA. Ao reunir com a reitoria deixar claro que a linha de Maneschy é seguir implementando o projeto iniciado por Fiúza.
Desde a campanha, inúmeros integrantes do grupo de Fiúza passaram para a chapa de Maneschy.
A reforma educacional do governo Lula significa o desmonte das universidades públicas e favorecimento das instituições particulares.
O novo reitor escolheu o caminho do governo Lula e do MEC, o que impossibilitará avanços concretos. A comunidade universitária, que apostou na derrota de Alex através de Maneschy, logo verá frustrada sua expectativa de mudança.
Vamos à Luta
Nossas entidades DCE e CA’s devem ser totalmente independentes da nova reitoria e completamente opositoras da política educacional do governo Lula.
Exigimos do novo reitor
Exigimos uma audiência pública para discutirmos esses problemas.
As propostas da comunidade devem ser aplicadas por meio de um plano de emergência da instituição.
Debate UFPA
José Sarney e a república dos ricos.

hora: 15 horas
local: Auditório setorial Básico
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
VàL UnB: Fora Sarney !

Enquanto as verbas públicas beneficiam corruptos as universidades e os serviços públicos vem sendo sucateados. A UnB é exemplo da falta de estrutura, laboratórios, salas de aula, professores e servidores. E com a política do Governo Lula, como o REUNI (Plano de Expansão das universidades), a precariedade tem ampliado.
O movimento estudantil, no último período, foi capaz de ocupar Reitorias em defesa da educação pública e não pode se calar. Em 2008 os estudantes da UnB protagonizaram uma vitoriosa ocupação da Reitoria para denunciar a corrupção e exigir democracia, muitas foram as conquista, e mais uma vez devemos nos organizar e ocupar nosso papel na sociedade!
Todos os processos contra José Sarney foram arquivados, e os senadores trabalham para que tudo termine em pizza. Nos Estados Unidos o Senado foi a instituição fundada para legitimar a escravidão. Na Inglaterra abrigou a aristocracia. No Brasil o Senado custa R$ 2,7 bilhões anuais. É antidemocrático, pois os estados elegem 3 senadores, independente da população, para mandato de 8 anos. Nós defendemos uma Câmara Única proporcional que não tenha privilégios e que os salários sejam vinculados ao salário mínimo.
Nota do SINDUEPA
Para entendermos a atual crise da UEPA e o porquê da organização do Movimento Estudantil que estão eclodindo nos Campi da UEPA, contrários ao corte drástico de vagas para o processo seletivo PRISE E PROSEL que serão ofertados em 2010 é preciso compreender a atual política do Governo do Estado, à frente Ana Júlia Carepa, que anunciou no período das eleições para Reitor o contingenciamento e corte de verbas de 20% nas Administrações Diretas e Indireta. Afetando diretamente o funcionamento da UEPA como uma autarquia que deveria gozar de autonomia. Esta estratégia para amenizar a Crise Econômica provocada pelos burocratas do mercado financeiro, pela corrupção dos cofres públicos tem como propósito reduzir os custos da máquina pública a custa do sacrifício do povo. Marília Brasil e Graça Silva fazem parte deste projeto de alinhamento com a política do Governo do Estado, isto não é novidade pra ninguém, e deixam explícita a importância do “Alinhamento Institucional com as Políticas de Desenvolvimento do Estado” (ver folha 8 item 11 do programa das candidatas). Os estudantes estão indignados com este corte de vagas por não terem sido ouvidos sobre esta decisão. Afinal de contas as candidatas foram eleitas prometendo que a interiorização seria ouvida pelos principais interessados, esta foi uma promessa de campanha. “Consolidar a política de interiorização dos cursos da UEPA, respeitando as diversidades sócio-culturais e ambientais das meso regiões e promover o princípio de autonomia acadêmica e administrativa dos Campi”, (ver folha 12 item 5 do programa das candidatas), mas parece que não é isto que está ocorrendo”. Os estudantes radicalizaram pelo fechamento dos Núcleos de Conceição do Araguaia e Redenção por tempo indeterminado, assim como há a possibilidades de paralisação dos Núcleos de Paragominas e Mojú que estão em estado de alerta. A redução de aproximadamente 800 vagas contabilizada em todos os Campi da UEPA afetará diretamente toda a dinâmica de sobrevivência econômica dos Municípios que já vivem em péssimas condições de infra-estrutura com a falta de investimentos públicos. Somente para exemplificar o caso de Conceição do Araguaia, a redução de aproximadamente 200 vagas fará com que o município, deixe de arrecadar algo aproximado em um milhão de reais, fato este relatado por uma Vereadora do município que esteve em Belém analisando a situação com o SINDUEPA. Lembrando ainda que a redução de vagas para o vestibular PRISE, PROSEL e REGULAR provocará inevitavelmente a demissão de vários professores lotados na interiorização que não terão carga horária justificada para manter-se na Instituição, a Administração Superior da UEPA também deixará de fazer os investimentos necessários aos Cursos da Interiorização, não haverá necessidade de realização de novos concursos públicos para os Núcleos, investimentos em laboratórios, assim como haverá redução ainda maior dos programas de bolsas de estudos (iniciação científica, pesquisa, extensão...) para os estudantes, etc. A Magnífica já anunciou que irá dividir a responsabilidade com o Conselho de Centro – CONCEN, onde nasce toda a política de graduação, que também aprovou a redução de vagas para as novas entradas do PRISE e PROSEL. Ou seja, nesta hora será difícil encontrar “o pai da criança”, mas a verdade é que a crise está instalada nesta Gestão, que começa muito cedo. Diferente das outras crises esta começa pela Interiorização, que, diga-se de passagem, já vem agonizando há quase duas décadas. A questão é de quem é a culpa? Do Conselho Superior da UEPA – CONSUN ou do Conselho de Centro – CONCEN? Já temos documentos comprobatórios de que esta decisão da redução de vagas partiu da Reitoria em conjunto com a Pró-Reitoria de Graduação, com a ciência da Direção de Ensino, segundo o Conselheiro Robson Domingues, no seu pedido de vistas no processo 2990/2009 UEPA, que também foi favorável a redução das vagas, alegando que em 2008 houve um aumento de 55% das vagas dos cursos do CCSE e para os demais Campi um aumento em 64% sem previsão orçamentária para custear tamanho crescimento. E que este custo aumentaria R$ 1.250.000,00 (HUM MILHÃO E DUZENTOS E CINQUENTA MIL REAIS) no final dos quatro anos dos cursos. Pergunta que não quer calar: porque somente este ano este custo adicional veio à tona, considerando que todos os anos é mantida a oferta de vagas normalmente, e quase sempre com aumento real? O Conselheiro e matemático Pedro Sá no seu parecer datado no dia 05 de agosto de 2009, chamou atenção para um fato intrigante: esta redução de vagas atingirá 40% em relação aos cursos do CCSE e apenas 1% para o CCBS e 0% para os cursos do CCNT. Pergunta que não quer calar: Se trata de uma retaliação política ao CCSE onde Marília e Graça Silva não ganharam a eleição? O argumento da Conselheira Ilma Pastana Ferreira, membro da Câmara de Graduação é outro. No seu parecer datado de 23 de junho de 2009, afirmou que a UEPA comprometeu-se com o Programa Territorial Participativo – PTP e com a Universidade Aberta Brasileira – UAB/Plano Decenal, políticas do Governo Federal, e que, portanto, justifica-se a redução de vagas para as entradas regulares visando à melhoria das condições de trabalho. O Conselheiro Pedro Sá Lembra que esses Projetos (PTP e UAB), foram aprovados sem dotação orçamentária prevista para a sua execução neste ano. O conselheiro votou pela não redução das vagas, e acrescentou: se reduzirmos o número de vagas nas licenciaturas estaremos na contramão da história e agindo como certas prefeituras agiam, quando usavam apenas verbas do FUNDEF nos seus municípios, deixando de aplicar os 25% previsto em educação, além de que somente no Pará o número de candidatos inscritos no Plano Nacional de Formação da Educação Básica, que oferecerá cursos de licenciatura já era 14 vezes maior que as vagas disponíveis pelo referido Plano (JORNAL O LIBERAL 28/07/2009). Por outro lado, o Conselheiro Ney Alvarenga também expediu um parecer datado de 13 de julho de 2009 sobre o mesmo processo, fazendo alusão a necessidade de fiscalização e prestação de contas em relação aos recursos públicos que envolvem o vestibular, propondo a criação de uma comissão do CONSUN em conjunto com o Ministério Público do Estado- MPE e com o Tribunal de Contas do Município – TCU, para a realização plena da investigação. O certo é que tem muita gente envolvida nesta decisão de redução de vagas sem discutir com a comunidade. É a velha política de um grupo de iluminados que estão nos seus gabinetes refrigerados que decide a vida de muitos. O Movimento Estudantil está de parabéns pela iniciativa, na luta pelos interesses da sociedade civil, que necessita da formação gratuita e de qualidade, visando às melhorias das condições de vida da população, na busca do desenvolvimento dos municípios que vivem em péssimas condições. A presença da UEPA nesses municípios é fundamental, é a possibilidade de uma esperança de futuro para milhares de jovens que lá estão sem perspectiva de vida. A educação é a única possibilidade para os devaneios que se tornou um vício de origem por parte de Governos e Gestores do passado e do presente, que hoje são refletidos nas políticas públicas nos diversos Campi da UEPA.
APOIO: SINDUEPA e ANDES-SN
Belém, 24/08/2009.
Nota de apoio do vamos à Luta Pará
No início do primeiro semestre a governadora do Estado do Pará Ana Júlia Carepa (PT), editou um decreto, que se configurou como mais uma forma de fazer que os estudantes paguem pela crise. Ao cortar 30% do orçamento de todas as secretárias do Estado, inclusive a UEPA, e provocando demissões em todos os campi com bibliotecas fechando por falta de equipe de apoio. Esse corte de recursos deixou a UEPA mais sucateada, com laboratórios sem equipamentos, salas de aulas sem estrutura adequada e sem professores, acervos de livros insuficientes, entre outros problemas. Ao voltarem das férias os estudantes descobriram que a Reitoria havia cortado mais de 400 vagas no vestibular desse ano e que irá cortar mais de mil no próximo vestibular.Esse último ataque foi determinante para a organização dos estudantes que através de assembléias gerais representativas nos campi do interior, como por exemplo, as assembléias realizadas em Redenção, Paragominas, Moju e Conceição do Araguaia, sendo que esta ultima ocorrida no dia 19/08 (quarta-feira), contou com a partição de 250 alunos em um universo de 700 estudantes matriculados. Nestas assembléias os estudantes decidiram por radicalizar e ocupar os campi de Conceição do Araguaia, Redenção e Paragominas, como forma de pressionar a reitoria a atender as suas demandas. Em outros campi como o de Moju os estudantes estão realizando abaixo assinados para pressionar uma audiência, junto a Reitora.
Assinam: Júlia Bastos Borges - Cooredenadora Geral do DCE-UNAMA e CARI (CA de Rel. Internacionais)Zaraia Guará Ferreira - Coordenador Geral do DCE da UFPA e CASS (CA de Serviço Social)Pedro Henrique – Secretário Geral do DCE da UFPA Camila Monteiro – Diretora de Movimentos sociais do DCE da UFPATailson Furtado – Diretor de Cultura do cultura do DCE UFPA e CAGE (CA de Geografia)Emerson SEABRA – Diretor de imprensa do DCE – UFPA e CAGE (CA de Geografia)Ricardo Wanzeller – Diretor de Assistência estudantil e CATUR (CA de turismo) Elho Araújo – Diretor de InteriorizaçãoLuiz Henrique – Conselheiro discente da UFPATalison Silva – Conselheiro discente da UFPASilvio Corrêa – CAGE (CA de Geografia)Maurício Santos – Coordenação do Mov. Vamos à luta! UFPAGilson Pantoja - Coordenação do Mov. Vamos à luta! UFPAFernanda Bandeira - Coordenação do Mov. Vamos à luta! UFPATainá Serrão - Executiva Nacional dos estudantes de economia e CAECON (CA de Economia)Amanda Melo – CACS (CA de Ciência Sociais)Adriano do Egito - CACS Marabá (CA ciência sociais)Pablo Gouveia – CAESA (CA de Engenharia Sanitária e Ambiental)Jesuline Mendes - CATUR (CA de turismo)
Estudantes desocupam campus da Uepa no interior do Estado
'Eles se comprometeram em qualificar, readaptar e garantir o funcionamento da biblioteca, além do funcionamento dos laboratórios de informática e do prédio administrativo em três turnos, conta. Ainda segundo o vice-presidente do centro acadêmico, foram obtidas outras reivindicações na reunião, como garantia da semana acadêmica do núcleo, que deve ser realizada ainda esse ano, construção do laboratório de educação ambiental para novembro desse ano, a fixação de professores de todos os cursos ofertado pela universidade, a entregar as carteirinhas no prazo de 15 dias.Também no encontro foi acertada da contratação de um auditório no município, até que se construa um próprio, materiais específicos para todos os laboratórios, capacitação de estagiários e monitores da universidade além de concurso para que se preencha duas vagas ociosas, uma de motorista e outra de bibliotecária. Segundo o coordenador do DCE (Diretório Central do Estudantes) da UFPA Zaraia Ferreira, que participou da ocupação em Paragominas, os universitários têm duas reivindicações principais. 'Nós queremos o retorno das vagas de vestibular para os campus do interior e também a anulação do corte de 30% em verbas para a Uepa. Esse dinheiro era destinado aos investimentos em infraestrutura, como criação de laboratórios e bibliotecas. A parte estrutural e a falta de professores são as maiores deficiências dos campi do interior e da capital', disse o coordenador.Em Conceição do Araguaia, a UEPA se comprometeu a disponibilizar o número de vagas que tinham sido cortadas. 'Ano passado foram ofertadas duzentas vagas. Esse ano só seriam oferecidas setenta para todos os cursos. Ontem depois da reunião, eles se comprometeram a voltar com as vagas e também oferecer dois novos cursos, o de geografia e o de filosofia', contou Samuel Rodrigues, coordenador de secretaria do diretorio acadêmico de Conceição.Samuel critica o fato do corte de verbas ser associado à Crise Econômica Mundial. 'O governo do Pará, esse ano, cortou gastos em áreas como saúde e educação e 30% do orçamento da Uepa, por conta dessa crise. Vivemos um momento de calamidade pública na educação secundarista, do ensino médio e da educação universitária principalmete no interiores. Não se investe em educação, mas o Governo prioriza os investimentos para propagandas absurdas e para a Vale, por exemplo. E na educação que está no tripé para as reais mudanças na sociedade não é investido', critica Rodrigues.Crise na educação-Ele também faz uma análise da situação da educação pública no Brasil. Segundo o coordenador, o país é hoje um dos países em que menos se investe em educação, apenas 3,8 % do PIB é destinado a essa área. Em outros países se investe 10% do PIB para a educação. Em contrapartida, o Governo brasileiro destinou 40% do PIB para pagar a dívida externa. Esse ano o governo federal cortou 1,2 bilhões da educação por conta da crise, mas deve dinheiro para dar 10 bilhões ao FMI. 'Faltam políicas públicas para dar educação e saúde para o povo, que é quem, infelizmente sofre com essa situação', afirma Samuel.Ainda de acordo com ele, o campus de Conceição do Araguaia enfrenta outros problemas.' Aqui tem o problema da questão da autonomia. Tudo depende de Belém para resolver. Nós queremos também mais autonomia para o campus e a participação do interior nas políticas que estão sendo implantadas pela Uepa. Nós não temos voz, as decisões são verticalizadas e nós temos que engolir tudo. Outra questão é que no interior o ensino é modulado só o curso de educação física que é regular. Nesse caso o professor vem de fora, não tem pesquisa extensão,eles veem passam um mês e vão embora. Queremos também professores efetivos no interior do estado', constata.Na terça-feira (24) uma audiência colocou fim a ocupação no campus de Redenção. 'Em Redenção, os estudantes conseguiram que voltassem as vagas que foram retiradas. A Uepa deu um prazo de sessenta dias para resolver os problemas de lá', afirmou Samuel.Caso a Universidade não cumpra os acordos, os campus podem ser reocupados. 'Nessa quinta-feira haverá uma reunião do Consu, Conselho universitário, entidade máxima da Uepa, que define o processo seletivo, o que vai ser ofertado em todo o Estado. As resoluções saem na sexta-feira no Diário Oficial da União. Então se não sair a volta das vagas, voltaremos as ocupações', promete samuel.Outros campus- Samuel faz uma denuncia os coordenadores de núcleo das cidades de Marabá e Tucuruí. 'Eles estão tentando denegrir a imagem do movimento estudantil que fazemos. Os coordenadores com medo que o movimento tome conta do Estado, o que seria uma espécie de assassinato para a Uepa, afirmam que nós somos um bando de desocupados. Contra isso nós faremos reuniões nas duas cidades para fazer um trabalho de esclarecimento do porquê fazemos essa mobilização. O movimento não é pelego e nem oportunista. O movimento é em defesa da universidade pública e de qualidade', afirmou.Ainda de acordo com ele, em Mojú, os estudantes promovem abaixo assinados contra os cortes e deficiência do ensino.Apoio -Participam da manifestação não só estudantes da Uepa como também universitários que repudiam o descaso com o ensino público estadual. Em Belém, alunos de universidades pública e particulares, além dos DCEs da UFPA, Unama, FAP, Feapa se mostraram solidários a causa estudantil e as ocupações.Ontem, o DCE da FAP divulgou nota de apoio.
Outro lado- A Universidade do Estado do Pará informou por meio de nota enviada à imprensa que está redimensionando suas ações de ensino, fixação de professores no interior, vagas e cursos ofertados, inclusive com a implantação de novos cursos.O Conselho Universitário reunirá na quinta-feira (27), para votar o quadro definitivo de vagas dos Processos Seletivos 2010, e o edital da UEPA para os cursos regulares e a distância e deverão ser publicados na próxima sexta-feira (28).'No ano de 2008, a Universidade do Estado investiu 15 milhões em equipamentos e em acervo bibliográfico, além do seu orçamento previsto e aprovado na Assembléia Legislativa. Os investimentos continuam e a compra de novos equipamentos está em fase de licitação. O cenário de crise mundial realmente afeta a todos os cidadãos, porém a UEPA possui outras fontes de recursos, como através de convênios, o que permitiu que os investimentos, nem o custeio fossem atingidos pela crise. A gestão superior reconhece que o fortalecimento da universidade depende de novos concursos para professores e funcionários, principalmente no interior do Estado', afirma a nota. Atualmente, a UEPA conta com 690 professores efetivos e 1.250 funcionários técnico-administrativos, além de um número complementar de temporários. Por isso, o Plano de Cargos e Salários, após aprovação no Conselho Universitário, será encaminhado à Assembléia Legislativa ainda este ano, visando a ampliação do quadro docente e de servidores. Em novembro deste ano, será realizado concurso público para professor. 'Os representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e alguns Diretórios do interior, que representam a categoria estudantil, protestam e lutam por melhores condições de ensino, e esse também é o planejamento e o desejo da gestão superior e de toda a comunidade universitária. Por isso, o diálogo com os estudantes é uma prioridade nesta gestão, sendo desnecessária a ocupação dos espaços públicos, tanto que no campus de Redenção, após audiência local entre estudantes e o pró-reitor designado, as atividades já foram retomadas. Da mesma forma o diálogo ocorre em Paragominas e Conceição do Araguaia', diz a nota.
Redação do Portal ORM. imprensa Burguesa. Oliberal
UEPA: Nota DCE da UFRGS
DCE da UFRGS
UEPA:Nota de solidariedade do DCE Estácio FAP
ESTUDANTES QUE ESTÃO OCUPANDO OS CAMPI DA UEPA!
ESSE É O CAMINHO!!! NENHUM DIREITO A MENOS!!!
UEPA:Ocupação estudantil em Paragominas
* Coordenador Geral do DCE UFPA
Vamos à Luta UEPA: solidariedade necessária
Greve Estudantil em Conceição do Araguaia
Conceição do Araguaia – PA
Diretório Acadêmico “29 de Abril”.
COMANDO DE GREVE.
Dentre essas contradições e desmando dos governos, os estudantes, em repúdio a este ato amoral, ditatorial, decidiram em assembléia geral, entre o conjunto da sociedade (universitários, secundaristas, sociedade civil organizada), radicalizar e declarar “GREVE” por tempo indeterminado do Campus de Conceição do Araguaia e o fechamento a qualquer instante da P.A 447 com propósito de termos respostas imediatas. Nesse sentido convocamos toda a sociedade (universitários, secundaristas, associações, sindicatos), a somarem força nesta mobilização e lutar conosco pelo direito adquirido dos estudantes, do povo de Conceição do Araguaia e do Pará.
O que o movimento deseja:
- Audiência Pública com a Reitoria e Governo do Estado.
- A disponibilidade de no Mínimo 200 Vagas para o Campus.
- Autonomia.
- Que as decisões sejam realmente democráticas.
- Qualidade na Educação.
- Concurso públicos para efetivos.
- Implantação de novos cursos.
- Aumento dos recursos para o campus.
Estudantes da UEPA iniciam semestre com mobilização
Em 2009, de acordo com dados do DIEESE aumentaram os casos de demissões, aumentando a fila do desemprego. A indústria madeireira demitiu 19 mil pessoas; fechou 7 mil postos de trabalho, mas que o dobro em relação a 2007. A construção civil desacelerou; demitiu, apenas em março, 8840 trabalhadores; fechou 1062 postos de trabalho. Na indústria de transformação, em 4 meses, foram extintos 7002 postos de trabalho. Das 11 empresas do ramo siderúrgico localizadas em Marabá e Abaetetuba apenas 2 estão funcionando; ao todo são 4 mil novos desempregados no setor. O comércio fechou 2194 postos de trabalho apenas no primeiro semestre de 2009.
Em quatro meses, entre dezembro de 2008 e março de 2009, o Pará fechou 23 mil postos de trabalho. Isso equivale ao fechamento de 192 postos por dia. Nunca antes na história desse estado esse quadro foi alcançado. A situação é desesperadora. O Pará possui cerca de 7 milhões de habitantes, destes cerca de 4 milhões estão localizados abaixo da linha da pobreza. Esse é o quadro da barbárie que envolve o povo trabalhador Paraense. Na outra ponta da sociedade os ricos estão bem. Empresários, madeireiros, banqueiros, sojeiros, latifundiários são protegidos pelo governo Lula, Ana Júlia e pelos prefeitos.
Em meio à crise econômica mundial Lula cortou verbas das áreas sociais e destinou recursos aos ricos. Aqui no Pará Ana Júlia lançou um decreto visando reduzir despesas. O decreto prevê fechamento de repartições públicas às 14h, extinção das horas extras, suspensão de diárias em viagens fora do estado, redução de 20% em gastos com luz, telefones e materiais de expediente. A saída de Ana Julia frente à redução de arrecadação do Estado é despejar a crise na costa dos trabalhadores. Esse decreto afetou também nossa universidade que teve seus recursos cortados em mais de 20%.
A idéia central do governo é seguir à risca a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada por FHC (e mantida por Lula) para estrangular os investimentos sociais. O decreto significará uma queda da qualidade dos serviços públicos e mais arrocho para o funcionalismo. Colado com isso o governo do PT enfrenta inúmeras denúncias. Na saúde, trata-se de contratações de bens e serviços sem licitação, nepotismo e superfaturamento. Na ADEPARA gastos com mordomias incluem uma viagem do presidente da Agência para França.
CORTE DE VERBAS PREJUDICA ESTRUTURA DOS CAMPIS DO INTERIOR
O corte de recursos feito pelo governo da Ana Júlia junto com o descaso da atual reitora com relação a estrutura da universidade como um todo esta causando muitos problemas aos estudantes dos campus do interior. No campus do Mojú, por exemplo, é constante os assaltos aos alunos por que o campus não possui segurança suficiente e também por que os alunos dividem o campus com diversos moradores do local que estão ocupando o terreno da UEPA, já que a mesma não possui muro ou cercado que delimitem o terreno da universidade. Outro problema enfrentado pelos estudantes do campus do Mojú é com relação ao acervo de livros na biblioteca que não consegue suprir a demanda dos estudantes, prejudicando os estudantes, pois os mesmos necessitam ter uma boa produtividade nos trabalhos acadêmicos, e dessa forma precisam de um maior número de exemplares na biblioteca, tanto nas áreas de Ciências Naturais quanto em Pedagogia, Letras e Matemática. Outro fator que prejudica os estudantes é a quantidade grande de déficit de professores efetivos e fixos no campus, sendo que apenas estes podem orientar e assinar projetos de extensão.
PRINCIPAIS PROBLEMAS LEVANTADOS PELO DA NO CAMPUS DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
Em Conceição do Araguaia quando os estudantes procuram a biblioteca é constante perceber que o livro não tem, que já foi emprestado ou que a biblioteca não possui o exemplar. Existe uma grandes deficiências no quis diz respeito à infra-estrutura dos laboratórios de química, física e biologia, sendo que os cursos de matemática, letras e pedagogia se quer tem laboratório, sendo que a alegação da coordenação é que não tem recursos e que nesse semestre está havendo um corte de gastos muito grande por parte do governo. No campus todos os problemas têm que ser resolvidos pela capital o que causa o atraso na resolução dos mais diversos problemas do núcleo. Mesmo o campus sendo o segundo maior da UEPA nunca a coordenação discutiu com os estudantes um projeto de assistência estudantil que contemple Restaurante Universitário e Moradia Estudantil. No campus necessita urgente de mais professores efetivos, pois os estudantes não agüentam mais iniciar os semestres em atraso por falta de professores. A falta de estrutura para os portadores de necessidades especiais é outro problema enfrentado no campus, pois os banheiros dos alunos não são adequados aos portadores de necessidades especiais e isso acaba dificultando a discussão a cerca da inclusão dos deficientes na universidade.
No campus de Paragominas existe uma carência muito grande nos acervos de livros principalmente nos cursos de TA (madeira) e Eng. Ambiental. Por conta do decreto da governadora a biblioteca deixou de ficar aberta durante todo o dia e passou a fechar em alguns horários do dia, isso quando não fecha a partir das 14h. Pelo mesmo decreto o atendimento da secretaria acadêmica foi reduzido para até as 18h impossibilitando o estudante do turno da noite ser atendido. Um dos maiores problemas do campus de Paragominas é o acesso ao laboratório de informática, já que várias vezes na semana o LABINF fica fechado por não ter monitores ou estagiários ou funcionários aptos a tomar conta do local prejudicando os estudantes que acabam ficando impossibilitado de fazer sua pesquisa na internet.
OS ESTUDANTES DA UEPA NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE
Por conta de todos esses problemas os estudantes de vários campi estão realizando assembléias para discutir de que forma podem enfrentar esses problemas e cobrar da reitoria que melhore as condições de ensino. Nesse sentido os estudantes de Paragominas, em conjunto com o DA, realizaram uma assembléia geral na quinta feira, dia 13 de agosto onde participou mais de 100 estudantes, a assembléia votou uma pauta de reivindicações e uma perspectiva de paralisação para a semana seguinte caso a reitoria não atendesse as reivindicações dos estudantes. Por conta dessa assembléia a reitoria foi obrigada a receber uma comissão de estudantes em uma reunião que ocorreu entre a reitoria e os estudantes do campus de Paragominas no dia 17/08 na qual foi exposta a pauta de reivindicação e soluções foram apresentadas.
Essa semana é a vez dos estudantes de Conceição do Araguaia, Redenção e Mojú, que estarão realizando assembléias gerais para debater como podem pressionar a reitoria da universidade no sentido de conseguirem melhorias em seus campi. A principal reivindicação desses estudantes é forçar um canal de dialogo com a reitoria que caso não atenda suas reivindicações os estudantes pretendem paralisar as aulas até que suas reivindicações sejam atendidas. Nesse sentido queremos chamar os estudantes de todos os campi a realizarmos uma jornada de paralisações e atos contra o decreto da governadora Ana Júlia que corta mais de 20% do orçamento da UEPA, e contra o corte de vagas no vestibular. Nós estudantes não podemos pagar pela crise e por isso Vamos à Luta.
REITORIA CORTA MAIS DE 440 VAGAS DO VESTIBULAR E PLANEJA CORTAR MAIS DE 1200.
Em julho quando a maioria dos estudantes da UEPA estavam de férias a reitoria aprovou um corte imenso nas vagas dos vestibulares desse ano e do ano de 2010. O corte foi de 444 vagas, as quais não serão ofertadas no vestibular desse ano; sendo que no do ano que vem já está previsto um corte maior que corresponderá a 1294 vagas. Isso significa que mais estudantes não terão acesso a um curso superior em nossa universidade.
Sabemos que um dos motivos para esse corte de vagas e dos vários problemas que estão passando os estudantes da UEPA tem a ver com a crise econômica. Já que no primeiro semestre a governadora Ana Júlia lançou um decreto que cortou em mais de 20% os recursos da UEPA. Essa é uma demonstração clara de que tanto o governo Lula quanto a governadora Ana Júlia preferem salvar os banqueiros e empresários a ter que investir mais recursos em nossa universidade.
OS CAMPI DO INTERIOR SERÃO OS MAIS PREJUDICADOS
Nessa discussão os mais prejudicados serão os campus do interior que no ano passado ofertaram 2052 vagas, nesse ano ofertarão 1610 vagas e no vestibular de 2010 irão ofertar apenas 890 vagas. Para dar exemplo, campus como o de Conceição do Araguaia que ofereciam para a população da região 306 vagas no ano de 2007, no ano que vem só irão ofertar 70 vagas; o campus do Mojú que no último vestibular ofertou 296 vagas no vestibular do ano que vem irão ofertar somente 40 vagas; o campus de Paragominas que ofertou no último vestibular 206 vagas no vestibular do próximo ano ofertarão somente 80 vagas.
O CEUEPA TEM QUE SERVIR PARA ORGANIZAR UM CALENDÁRIO DE LUTAS
Após anos sem realizarmos um congresso estudantil dos estudantes da UEPA, finalmente esse ano o DCE em conjunto com os CA’s e DA’s estão organizando esse espaço. O Congresso de Estudantes da UEPA (CEUEPA) estará sendo realizando no período do dia 25 ao dia 30 de setembro no campus de Belém de nossa universidade. Infelizmente esse espaço não era realizando a muito tempo já que as direções anteriores do DCE (UJS – PCdoB) não chamavam esse fórum de discussão por que não queriam organizar a luta dos estudantes e preferiam ficar sentados nos gabinetes da reitoria e do governo do estado.
Esse espaço será de fundamental importância para que os estudantes que estão em processo de mobilização em todos os campi possam unificar suas pautas e suas lutas. O Congresso acima de tudo deve servir para que os estudantes do interior do estado possam cobrar da reitoria e do governo estadual que resolvam os vários problemas existentes nos seus campi. Além de dizer um grande não ao corte de vagas no vestibular, que será muito maior nos interiores. Assim é necessário que realizemos um dia inteiro de debates a cerca dos problemas enfrentados pelos estudantes dos interiores. E que durante o dia possamos organizar um forte ato que podemos chamar de Grito da Interiorização para entregar nas mãos da reitoria e do governo do estado uma pauta de reivindicação dos estudantes do interior de forma conjunta, e estipular datas para que a Administração Superior da universidade junto com o governo do estado possam resolver os diversos problemas enfrentados pelos estudantes dos interiores. Para será fundamental aproveitar essa mobilização dos interiores que estão ocorrendo para organizarmos pré-congressos em cada campi da UEPA, com a intenção de se discutir o que ocorre em cada uma deles, quais suas debilidades particulares, para que, ao chegar no congresso, já se tenha uma pauta de reivindicação específica de cada campi.
ASSINAM ESSE MANIFESTO: Luiz Redig e Pedro (DCE), Tainá (C.A. Ed. Física), Cyntia (Letras), D.A.C. Araguaia: Samuel, Wanessa, Sebastião, Patrycia, Géssica, Suellen, Arley, Juliane, Daniele, Geane, Carlos Antônio, Genival, Renan (Ed. Física), Marcos Vinícius (Letras); Mojú: Pryscila (Biologia), Eduardo (Química); D.A. Paragominas: Luan Sidônio
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Contribuição ao 51º Congresso da UNE

Crise mundial...O pior ainda não passou!
Unificar as lutas para não pagar pela crise!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
ANEL: uma iniciativa que divide os lutadores na juventude!

Esta é uma avaliação necessária para todos os militantes do movimento estudantil que no último período protagonizou diversas lutas em todo Brasil. Este debate é importante principalmente porque após o início do Governo Lula as principais entidades históricas do movimento social, construídas na luta aprofundaram um processo de degeneração e atrelamento concreto às políticas governamentais em detrimento da aliança central com os trabalhadores e os movimentos sociais.
A CUT é a entidade que deu mais visibilidade a esta prática, primeiro porque é dirigida por um dos principais grupos petistas que está no Governo Lula, e também porque abertamente abandonou as bandeiras mais importantes dos trabalhadores para defender o governismo. Neste sentido os trabalhadores organizados numa conjuntura concreta de luta social romperam e iniciaram um processo de construção de novas ferramentas sindicais capazes de reorganizar todos os lutadores que estão no campo da oposição de esquerda ao governo. A Conlutas foi neste processo com certeza o principal instrumento, pois teve a capacidade de agregar diversos setores sociais, polarizando com a central pelega (CUT) e enfrentando as propostas do Governo. Atualmente somente a unidade de todos os setores deste campo (conlutas, intersindical e campos sindicais) será capaz de fortalecer o processo de enfrentamento ao Governo Lula e suas medidas que aprofundam a retirada de direitos dos trabalhadores.
Neste contexto o PSTU, a partir de uma transposição artificial das realidades organizativas e políticas do movimento estudantil, desencadeou em 2004 um processo de ruptura com a UNE (União Nacional dos Estudantes) e construção da CONLUTE, uma Coordenação que fosse capaz de reorganizar o movimento estudantil. Numa campanha nacional envolvendo todos os seus militantes, e polarizando com os militantes que no movimento estudantil tinha posições políticas similares iniciaram uma tática fratricida para a esquerda socialista e de oposição ao governo Lula. O resultado foi previsível a derrota dos militantes tanto os que estavam na posição de esquerda da UNE (PSOL e independentes) como aqueles que estavam na construção da CONLUTE (PSTU e independentes) e uma vitória esmagadora da direção majoritária da UNE nestas entidades, atrasando significativamente o processo de organização dos lutadores em defesa da educação. Quando se mostrou perceptível o erro protagonizado no seio da esquerda, houve a iniciativa de diversos coletivos em organizar tanto no campo sindical como no campo estudantil um fórum que fosse capaz de pautar a unidade e contribuir com a organização da esquerda para enfrentar as medidas do Governo e reorganizar de fato com unidade o movimento estudantil de luta. A Frente de Luta contra a Reforma Universitária funcionou por consenso e foi importante na retomada dos diversos DCEs que a esquerda havia perdido em todo o Brasil e também impulsionou diversas lutas, ocupações de reitorias e movimentos que deram um novo tom na luta contra a Reforma Universitária, contra o REUNI, PROUNI e etc.
A unidade começa a se fragilizar quando mais uma vez os companheiros do PSTU iniciam um chamado para a construção de um congresso que repete o erro tático de 2004 conformando uma nova entidade estudantil. Mais uma vez não demonstrando compromisso com a unidade da esquerda e sem ter como foco a luta contra as medidas do governo, o que prejudica fundamentalmente a possibilidade da unificação da esquerda em torno de uma política. O Congresso como uma iniciativa puramente partidária que não se propõe como pólo aglutinador mais amplo da esquerda, e demonstra ter traços claros de uma ação para a captação partidária. E mais uma vez não tem impactos significativos na conjuntura. Um evento frágil, pouco representativo, e que perdeu mais entidades no caminho de sua organização do que foi capaz de agregar.
Obviamente não podemos negar os grandes equívocos que cometeram neste último período alguns setores da oposição de esquerda da UNE, que não foram capazes de fortalecer uma nova direção pra o movimento estudantil no sentido de se consolidar como alternativa ao atrelamento da direção majoritária da entidade, porém, isto não pode significar o vale tudo das organizações para sua auto-construção e o abandono da busca pela unidade.
Parte significativa dos Encontros de área que se realizaram neste último período demonstraram que os estudantes de todo o Brasil querem a unidade da esquerda para que possamos enfrentar as medidas do Governo Lula, e que não há apostas na ANEL (Nova entidade do PSTU) como alternativa estudantil nacional. A Carta de Curitiba do ANDES-SN reafirmou a necessidade de reorganizarmos a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária e mais um Encontro Nacional com os setores sociais respeitando suas diferenças e apostando na unidade para enfrentarmos juntos as medidas do Governo Lula. Isto não será possível com a falta de vontade política daqueles que tem fetiche com a União Nacional dos Estudantes ou com aqueles que artificialmente fundam um novo instrumento que serve mais como colateral partidária do que uma alternativa estudantil. Este deve ser o chamando, diferente de como foi feito recentemente pela direção de juventude do PSTU que quer passar a nova entidade goela abaixo dos estudantes, mas a unidade tem que se dar respeitando num certo nível de diferenças táticas.
No último período houve varias lutas estudantis no Brasil, como no caso da USP, UFMT, UNAMA nas quais os estudantes lutaram em defesa da educação pública, contra o aumento das mensalidades, contra o REUNI, o PROUNI, contra a repressão no campus e deram uma boa demonstração de que há muito espaço para o movimento estudantil lutar em defesa da universidade pública, gratuita, laica e de qualidade se isto for feito com unidade.
Coletivo Vamos à Luta OE/ UNE
Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST/PSOL