segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vamos à Luta participa da entrega de nota no consulado da venezuela em Belém.

No dia 18 de dezembro de 2009 entidades sindicais e estudantis foram à sede do Consulado da Venezuela em Belém do Pará entregar notas de repudio ao assassinato dos dirigentes sindicais Richard Gallardo, Luis Hernández e Carlos Requena.

Estiveram presentes Marcio Amaral do SINTRAM, Neide Solimões da CONDSEF e do SINTSEP, Ailson do Sindicato da Construção Civil; João Santiago do SINTUFPA, Silvio do Oposição Bancária, Silvia Letícia da Oposição Educação, Douglas Diniz do Unidos Pra Lutar, Zaraia Guará do DCE UFPA, Mirian Teixeira do DCE UNAMA, Renata Gama do DCE UEPA e Fernanda Bandeira da Oposição na UNE. A atividade contou com participação de militantes do Vamos à Luta e da CONLUTE. Dos partidos políticos estiveram dirigentes do PSOL e PSTU.

Na ocasião foram entregues a nota nacional da Conlutas, nota das entidades paraenses e nota da executiva do PSOL. Os movimentos declaram seu repudio aos assassinados e o apoio aos dirigentes classistas da União Nacional dos Trabalhadores.

O Consul José Quintero recebeu toda a delegação e comprometeu-se a enviar os documentos à embaixada venezuelana no Brasil para serem encaminhados ao governo da Venezuela.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Seguir o exemplo da juventude e dos trabalhadores da Grécia

Alexandros Grigoropoulos Vive!

Desde 2006 radicalizaram-se as lutas dos universitários gregos. Naquele ano foram 407 faculdade ocupadas e 50.000 pessoas mobilizadas em Atenas e Tesalônica contra a política educativa do governo. Uma das palavras de ordem de 2006 era a de que "um rio não volta atrás" para mostrar ao governo que os protestos apenas começavam. Em Novembro de 2007 os estudantes protestavam contra a reforma que pretende suprimir o monopólio público Estatal em relação à educação universitária. A Grécia não reconhece diplomas de universidades privadas provenientes de nenhum pais europeu, contrariando as diretrizes do processo de Bolônia. A greve de estudantes chegou a movimentar 200.000 universitários em toda a Grécia.

Esses processo foram organizados de forma comum com a classe trabalhadora do país. Por isso, os estudantes apóiam as lutas que enfrentam a lei de reforma das pensões aprovada no primeiro semestre de 2008. Na sequência apoiaram uma série de greves que culminaram numa paralisação geral dos setores público e privado. Os grevistas lutam contra a nova legislação e o aumento dos impostos mas também contra a privatização da Olympic Airlines. Exige-se aumento dos investimento sociais, o aumento das pensões e dos salários. Ao descontentamento social junta-se o descrédito moral do governo que perdeu dois ministros devido ao caso de corrupção do Mont Athos que custou aos trabalhadores gregos cem milhões de Euros.
Segundo estimativas do Departamento de Estatísticas da União Européia, 25% da população grega vive hoje abaixo do nível de pobreza. Mesmo jovens qualificados ganham menos de mil euros por mês, o que para o custo de vida do país é muito pouco. Bons empregos em departamentos públicos só são distribuídos a pessoas de confiança dos partidos no poder. No país, fala-se da "geração 700 euros", em alusão ao salário médio atingido pelos que iniciam suas vidas profissionais. O investimento público do estado em educação figura num dos mais baixos dos países membros da OCDE. Sem falar no alto número de jovens desempregados.
Esse é o caldo de cultura que explica os protestos gregos nos últimos dias. Infelizmente, a policia deixou mais de 50 feridos, 35 detidos e assassinou covardemente o jovem Alexandros Grigopoulos, de apenas 15 anos.
Apos este crime bárbaro as mobilizações radicalizaram na grecia com centenas de comércios, agencias bancarias e carros queimados. Firmemte a classe trabalhadora e a juventude responderam com as mobilizações no dia do enterro de Alexandros Grigopoulos e com a greve geral do dia 10/12/08.
Na Alemanha e Inglaterra a juventude organizou protestos contra o assassinato de Alexandros Grigopoulos. Em Berlim, no dia 08/12, o consulado grego foi tomado por manifestantes que entregaram aos funcionários um documento condenando a morte do estudante. Os manifestantes tiraram a bandeira grega do telhado do consulado e colocaram no lugar um cartaz com os dizeres "Estado assassino". Em Londres, manifestantes também ocuparam a embaixada grega.
Devemos seguir esse exemplos e em todos os países exigir punição para os assassinos e demissão das autoridades responsáveis pela repressão. Apoiamos as reivindicações da juventude e dos trabalhadores e exigimos que o governo Grego atenda todas as demandas. Repudiamos a forma truculenta e autoritária com que o governo grego tratou o movimento social legitimo em curso no país.
Propomos que o acampamento da juventude do Fórum Social Mundial seja transformado em uma gigantesca homenagem internacional ao jovem Alexandros Grigopoulos, que lutava por nosso futuro, por um mundo melhor para todos nós.
Vamos à Luta!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Contra o projeto de cotas de 40%:

Meia-entrada ilimitada para todos os estudantes!!! Nenhum direito a menos!!!

A juventude vive num verdadeiro fogo cruzado aos seus direitos. Com a constante alta em preços e tarifas que vem assombrando a classe trabalhadora no mundo todo, os jovens sentem na pele esses ataques através das recentes ameaças de aumentos nas passagens de ônibus, com o problema da insegurança nas escolas e com o reajuste das mensalidades nas universidades particulares.
Não bastasse tudo isso, foi aprovado, no dia 09/12, por unanimidade, pela comissão de educação cultura e esporte do senado, o projeto de Lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que impõe uma vergonhosa cota de 40% para venda de ingressos destinados à meia-entrada.
A idéia é limitar a entrada em cinemas, teatros e eventos culturais de estudantes. Pelo projeto, os estudantes do ensino básico e superior só terão direito a desconto em 40% dos ingressos disponíveis nas bilheterias. Este percentual na realidade é ainda menor, pois essa quantia é também reservada para os idosos.
O grande problema disso tudo não tem haver simplesmente com o fato de não haver como fiscalizar o cumprimento desta taxa proposta, como diz a UNE, mas sim de que existe uma movimentação clara por parte do congresso de corruptos e mensaleiros de retirar um direito histórico dos estudantes para favorecer os empresários da indústria do entretenimento.
Além do mais, esse projeto tem um caráter profundamente excludente, pois os estudantes filhos de trabalhadores e estudantes trabalhadores precisam da meia-entrada para ter acesso a eventos culturais.


Governo Lula intervém na autonomia do movimento estudantil via Casa da Moeda
Uma manobra durante a votação das cotas demonstra que o interesse do governo e dos senadores, além de retirar direitos da juventude, é o de interferir na autonomia do movimento estudantil. Um dos ajustes dos senadores ao projeto de lei é o de que a Casa da Moeda passe a emitir as carteiras estudantis. Um verdadeiro absurdo que passa por cima da lei 7.398 do grêmio livre e que “contempla” os interesses financeiros que existem por trás da defesa de maior fiscalização por parte da direção majoritária da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Qual o interesse da direção Majoritária da UNE?
A direção majoritária da UNE vem defendendo nos meios de comunicação uma posição em favor de maior regulamentação da emissão de carteiras, pois, de acordo com sua presidente, Lucia Stumpf “apenas o controle sobre a emissão e distribuição de carteiras limitaria a venda de meia-entrada a cerca de 30% a 40% da bilheteria, sem a necessidade de cotas. Isso porque, atualmente, com a facilidade de falsificação, a maioria dos que pagam meiaentrada não são de fato estudantes”. (Folha Online 25/11/2008)
Na verdade, o verdadeiro interesse da UNE com a regulamentação das carteiras de estudantes são os milhões que podem ser gerados através do monopólio da entidade sobre a emissão das carteiras via casa da moeda.

Meia-entrada restrita quando desemprego entre jovens é três vezes maior do que entre adultos?!

Um estudo divulgado em maio deste ano pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) detalha uma realidade que os jovens já percebem, na prática: a falta de emprego. Segundo pesquisa do IPEA, o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que entre os trabalhadores considerados adultos, com mais de 24 anos. O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985).
De acordo com o estudo, o desemprego é maior entre os jovens porque a demissão desses trabalhadores tem um custo mais baixo para as empresas e porque, por terem menos experiência,podem ser considerados menos "essenciais".

Nenhum direito a menos: Vamos à Luta!!!
Nós, do movimento Vamos à Luta, defendemos a autonomia para as entidades gerais (DCE's) e de base (Centros Acadêmicos) confeccionarem suas carteirinhas, sem que haja centralização nem da UNE nem da casa da moeda.
Queremos também, que sejam fiscalizados e controlados os empresários que desrespeitam os direitos dos estudantes, elevando os valores das entradas ou não as vendendo antecipadamente.
Combatemos frontalmente as entidades fantasmas que sobrevivem das máfias de carteirinhas e chamamos os estudantes a boicotarem essas “pseudo-entidades”.
Achamos também que é fundamental denunciar as produtoras cinematográficas, como a globo filmes, que impulsionam artistas como Wagner Moura e Gabriela Duarte que foram ao Congresso defender a vergonhosa cota, pois estes não representam os interesses dos estudantes em sua posição. A única alteração que realmente defendemos na lei é a ampliação do direito a meia-entrada a toda a juventude, não só aos estudantes.

Por uma luta nacional dos DCE's, Centros Acadêmicos e Grêmios Livres Estudantis em defesa da meia-entrada e por autonomia!!!
Contra mais esse ataque ao direito a diversão, a arte e ao direito de se expressar defendemos a meia-entrada ilimitada para toda a juventude em shows, cinemas e demais eventos culturais. É necessário rechaçar esse projeto do congresso de corruptos e corruptores que na hora de defenderem seus interesses absolvem sanguessugas e mensaleiros e são financiados pelo crime organizado e por banqueiros como Daniel Dantas.



A juventude não pode pagar pela crise econômica !

Os reflexos da crise econômica que começou Estados Unidos já chegaram ao Brasil. Apesar do governo Lula ter tentado tapar o sol a peneira quando disse que o Brasil estava imune a crise a verdade já veio a tona pois a economia já apresenta sinais claros de desaceleração. Prova disso são as recentes demissões e férias coletivas que grandes empresas como Vale, GM e Johnson e tantas outras vêm sistematicamente promovendo.
O projeto de retirada da meia-entrada, os aumentos das mensalidades e a retirada de verbas da educação pública com a justificativa do governo de que realizarão mais cortes se preciso para fazer superávit indicam que a juventude poderá também vir a pagar o pato pela demissões e férias coletivas crise.
Vamos à Luta!!!
Em defesa da educação de qualidade!
Por meia-entrada ilimitada para todos os estudantes!
Mais empregos para a juventude!

Entre em contato com a gente: Brasília: Fábio(fabiofelix50@yahoo.com.br)
Rio de Janeiro: Juninho (juninho.uff@gmail.com), Pará: Fernanda (nanda_luc@yahoo.com.br)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quais as implicações de nos igualarmos com a Europa na educação universitária?

O Vamos à Luta publica artigo dos estudantes espanhois contra o Plano Bolonha. O fazemos para divulgar e nos solidarizarmos com um dos principais focos da luta da juventude Europeia.
Artigo de LAURA DE CASTRO VECINO
Tradução Vamos à Luta.

Nós vamos fazer uma pergunta: O que sabem do "Tratado de Bolonha"? Nada, Verdade? Não faço idéia, porque não?, Mas será que alguém sabe?, E para que serve exatamente? Não se alarme, porque o processo de desinformação acerca dessa reforma sobre o sistema educativo é total. Ninguém nos explica as implicações da introdução deste novo tratado europeu nas universidades espanholas. Iremos resumir brevemente, ainda que não se necessite de muitos conhecimentos para perceber as absurdas e perigosas medidas que começam a ser implementadas em algumas universidades, tanto para aqueles que são calouros como aos que estão formando-se, assim como para aqueles que pretendam entrar futuramente na Universidade. "Equiparação com a Europa." Por trás dessa maravilhosa premissa maquiavélica escondem-se os planos que visam o fim do ensino público gratuito no nosso país. Desaparecer as atuais diplomaturas de 3 anos e as licenciaturas de 4 e 5 para abrir caminho para Graduações e pós-graduações (uma vez finalizada a graduação), que vai permitir começar os seus estudos na Espanha e concluí-las em outra universidade européia. Mas nos igualamos com a Europa em algo mais? A resposta é simples: não. Este "fantástico" plano não é uma solução para a esmagadora diferença entre a educação na Espanha em relação ao restante da Europa. Ou seja, na Europa, o investimento na Universidade de l,7% do PIB em Espanha apenas l,2%; as taxas sobem até 6,4%, os salários não. No que conpete as bolsas 40% dos estudantes europeus recebem alguma assistência, enquanto na Espanha são apenas cerca de l5%; O tratado de Bolonha não é igual a essas cifras. Mas ... como gostamos de dizer "sim" a tudo que vem da Europa ... nos dá a sensação de que nem mesmo as pessoas que tenham adotado este tratado sabem o que o que ela vai consistir, nem muito menos sabem como ele vai afetar as universidades espanholas ou mais particularmente, sobre as nossas próprias, a Universidade de Salamanca e Valladolid. Cria um novo sistema de créditos. Um crédito é o que um universitário adquire por assistir certas horas de aulas em uma disciplina. Bem, com este novo sistema, dentro dos créditos se recorre as horas não letivas que os alunos dediquem a estudar em casa. Ao matricular-se em uma certa disciplina, se faz um calculo das horas de estudo doméstico que são necessárias. Esse créditos são adquiridos por aquilo que aprendemos em casa. Evidentemente, se essas horas de estudo sozinho forem transformadas em uma aula particular, parte-se com claras vantagens sobre o resto de seus pares que não podem arcar esta despesa extra. Parece que aumenta o orçamento dos universitários, certo? No entanto, este novo regime de crédito exige que os alunos se dediquem integralmente ao estudo. Como vai se bancar um estudante universitário de Zamora estudando e morando em Salamanca ou Valladolid sem a possibilidade de combinar seu estudo com um trabalho e outras atividades complementares? A resposta também é simples: não pode. Por quê? Porque o novo plano contempla a obrigatoriedade da assistência as aulas, de 36 a 40 semanas, que dizer, 200 dias, que segundo o novo sistema de créditos o estudante deve ocupar umas 9 horas diárias ao estudo universitário tanto dentro como fora das aulas. Pois bem, futuros universitários, se você tiver um irmão ou irmã e à sua renda familiar não chega até 1090 euros por mês, um pré-requisito indispensável para a obtenção de algum tipo de Bolsa, nem pense em estudar, pois não terão bolsa. Nem é possível combinar o estudo com um emprego, a não ser que idealizes um método para dormir 3 horas, e gaste apenas 1 em suas refeições e fique apenas com uns poucos minutos de tempo livre. Alem disso, nada de grandes deslocamentos pois o dia possui apenas 24 horas. Mas cuidado, as bolsas que conhecemos, desaparecem e são substituídos pela ajuda oferecida por bancos como um empréstimo, ou seja, se você vai ser contemplado com uma bolsa, você tem que ir a um banco para receber dinheiro que tem de ser devolvido dentro de um prazo determinado. Como é que você vai devolver esse dinheiro se você não consegue recuperá-la trabalhando? Também desaparecem o trabalho remunerado em empresas, ou seja, um estudante estagiário passa a ser mão-de-obra barata e gratuita.
Alguns desses pontos parassem rentáveis para qualquer família media espanhola ou para o ensino médio em geral? O que é mais surpreendente é que poucos de nós sabemos o que é este plano e somos contra esta nova adaptação da educação para a Europa que nós vamos acabar pagando todos de forma igual. Como vimos nas assembléias organizadas nas distintas cidades, este tratado não traz nada de bom, e em rapidamente poderemos comprovar. E é esse o problema é que querem fazer começar a casa pelo telhado, pelo ensino universitário, onde o problema pode ser no inicio da educação. É mais rentável fazer uma reforma a partir do início do ensino. Ou não é mais lógico?. Mas no final, o que estamos tentando fazer é nos manter fora deste processo e, sem pensar nos espanhóis, querem aprovam um decreto no qual somos supostamente igualados a Europa, na educação, mas estamos apenas em correspondência, por um lado, porque assim como tenho dito anteriormente, bolsas, subvenções, ou o dinheiro que o Estado invista na educação é muito mais elevado em qualquer país europeu que na Espanha. Não estamos a pedir muito. Custa muito nos informar, nos perguntar e comentar o que vamos ter que passar em breve na faculdade? Isso é difícil? Parece que sim, e parece que dá no mesmo se a reforma sai bem ou mal. Não se leva em conta e desprezam o que pensam os estudantes, porém, não deveria ser assim, porque somos nós que formamos a universidade e manter viva ano após ano. Estamos cansados de sermos desprezados, de que não nos perguntem nada, de que existam desigualdades no interior da universidade. Tudo isto seria mais fácil se bem feito desde o início ... Para fazer isso, devem contar conosco, devem nos escutam e levar em conta as opiniões dos verdadeiros afetados, nós, os estudantes, e parar de nos tratar como simples cobaias. Para isso, todos devemos saber o que é esta reforma, não só os estudantes. Devemos informar todos aqueles que não conhecem as conseqüências dos Planos de Bolonha ajudando e contribuindo com nosso granito de areia e mostrando nossa discordância.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

TODO APOIO A OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UNISANTOS!!!


A JUVENTUDE E OS TRABALHADORES NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE!!!


O DCE-UNAMA apoia os estudantes que ocupam a Reitoria da UNISANTOS, pelo congelamento das mensalidades e em busca de uma formação de qualidade.Camaradas, essa luta também é dos estudantes da Unama e de todos os brasileiros.Pois existe uma crise econômica no mundo e os governos, banqueiros e empresários da educação vão querer que os estudantes e trabalhadores paguem a conta. Por isso a confedereação nacional dos estabelecimentos particulares de ensino orientou reajuste nas mensalidade de 10%, para se precaver de possíveis prejuízos. Não aceitamos pagar a conta dessa crise. CONGELAMENTO DAS MENSALIDADES JÁ! ABERTURA DAS CONTAS DAS PARTICULARES!!CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA DE LULA/FMIA política neoliberal para a educação no país nos coloca a triste realidade de 80% dos estudantes universitários estarem em instituições particulares de ensino superior.O governo Lula, com sua Reforma universitária, só amplia o processo de privatização da educação superior no país. Os cada vez menores investimentos na universidade pública sucateiam a mesma e privatizam de forma gradativa. Enquanto isso nas pagas, os empresários tem total liberdade para aumentar as mensalidades todos os anos acima da inflação e não são obrigados a garantir um padrão mínimo de qualidade.Aqui na Unama também estamos lutando contra o aumento de mensalidades, por restaurantes universitários, fim de taxas extras-mensalidades e pela garantia da qualidade. Fizemos um abaixo-assinado e já fizemos também dois atos públicos em novembro. CONSTRUIR NO FORUM SOCIAL MUNDIAL UMA ARTICULAÇÃO NACIONAL DAS PARTICULARES COM O ANDESPOR UMA REFORMA QUE ATENDA OS INTERESSES DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOSÉ urgente a união dos estudantes das particulares. Só vamos conseguir impor nossas demandas quando estivermos organizados de forma nacional. Nós do DCE-UNAMA(PA), queremos construir no fórum social mundial uma reunião para articular uma ação unificada nas particulares em conjunto com o ANDES. Infelizmente a direção majoritária da UNE, não serve para organizar os estudantes das particulares. Aqui no Pará a direção majoritária da UNE, sempre compactua com as Reitorias e o governo do estado (via PROCON) os reajustes das mensalidades, sem contar nos DCE´S fantasmas que criam, só para lotar seus congressos, paralisando as entidades que devem organizar os estudantes.Fazemos um chamado aos estudantes das particulares, aos c.a´s e dce´s de luta , para construirmos esse espaço, para que possamos ser mais fortes na luta por uma educação de qualidade sem aumento de mensalidade! -TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA UNISANTOS!-PELO CONGELAMENTO DAS MENSALIDADES NO PAÍS INTEIRO JÁ.-ABERTURA DAS CONTAS DAS PARTICULARES!-Por um padrão de qualidade nas particulares !- Contra a Reforma Universitária de Lula/FMI- Por uma Reforma Universitária que atenda as pautas dos estudates, técnicos e professores
DCE-UNAMA – APENAS COMEÇAMOS:


Maiores informações em http://blogdoces.wordpress.com/ O blog do centro dos estudantes de Santos e Região.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Prisão aos responsáveis pelo assassinato de dirigentes operários da Venezuela

Reproduzimos nota da campanha internacional em solidariedade aos sindicalistas da venezuela....

Na quinta feira 27/11 foram assassinados os companheiros Richard Gallardo, Luis Hernándes e Carlos Requena, dirigentes da União Nacional de Trabalhadores (UNT) do Estado Aragua, Venezuela, e da Unidade Socialista de Esquerda (USI)Os fatos aconteceram na noite da quinta feira 27, quando os companheiros se encontravam na Encrucijada, Cagua, zona industrial e de população operária e popular do Estado de Aragua. As primeiras informações indicam que teriam sido fuzilados desde um carro. Durante todo esse dia os companheiros estiveram apoiando ativamente os 400 trabalhadores da multinacional de produtos lácteos Alpina, de propriedade de colombianos, que estavam em greve. Os trabalhadores de Alpina permaneciam ocupando a empresa pelo não cumprimento do contrato e frente a ameaça da patronal de fechar a fábrica. Ao meio dia, a polícia entrou, reprimindo violentamente e despejando os trabalhadores. Mais tarde, com a solidariedade da UNT encabeçada pelos três companheiros, os trabalhadores recuperaram a empresa, sendo que 4 operários ficaram feridos devido à repressão. Poucas horas depois, Luis Hernandez, dirigente da UNT e da fábrica Pepsi Cola, e Richard Gallardo, presidente da UNT de Aragua exigiram publicamente, em uma nota de imprensa, às autoridades locais e ao novo governador eleito pelo PSUV em Aragua, Rafael Isea, que se pronunciaram sobre este gravíssimo fato que “indica a prepotência e a tirania dos patronos que violentam os direitos dos trabalhadores, ameaçam fechar a empresa e pese a isso, recebem o apoio das forças de repressão da região.” Na nota se anunciava que a central sindical se declarava em estado de alerta, para impedir que a multinacional fechasse a empresa. Declaravam que, caso isso acontecesse, “exigiremos ao governo sua expropriação e continuará funcionando sob controle dos trabalhadores”. Pelo noite eram brutalmente assassinados junto a Carlos Requena, dirigente da UNT. Luis Hernandes e Richard Gallardo tinham participado como candidatos nas eleições dó domingo 23/11, postulados pelo partido Unidad Socialista de Izquierda (USI) para a prefeitura do município de Zamora e a Assembléia de Deputados de Aragua, respectivamente. Repudiamos este bárbaro crime contra dirigentes operários, classistas e socialistas que sempre estiveram à frente das lutas operárias e populares no seu país, e que também eram solidários com todas as lutas dos trabalhadores do mundo contra o imperialismo e a exploração capitalista. Chamamos a repudiar este crime, com pronunciamentos, apresentações e marchas às embaixadas e consulados da Venezuela, com ações unitárias no mundo inteiro, exigindo ao governo da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez e ao governo regional de Aragua a imediata abertura de um processo de investigação que possibilite identificar os responsáveis materiais e intelectuais deste pavoroso crime para que sejam castigados de forma imediata. Em especial, chamamos às personalidades, organizações sindicais, políticas e estudantis, de direitos humanos, para que este crime não fique impune e para evitar novos ataques e assassinatos de trabalhadores.

Comitê Executivo Internacional da UIT-CI
(Unidade Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional)
28 de novembro de 2008

Enviar pronunciamientos a:CCURA: trabajadores2008@yahoo.com usi_venezuela@yahoo.com
Con copia a: secre@uit-ci.org

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Moção de repúdio à todas as ações repressivas da Segurança da UFU

Nós, estudantes da Universidade Federal de Uberlândia representados pelas respectivas entidades DA`s, CA`s, DCE e independentes, queremos mostrar nossa indignação e repúdio por todas as ações repressivas da segurança desta instituição.
Entendemos que a segurança da UFU serve unicamente para proteger a comunidade acadêmica da violência externa e interna e contra roubos e depredação. No entanto, os estudantes têm sido abordados cotidianamente com ações repressivas e de censura no que concerne à divulgação de idéias políticas, culturais, socialização e movimentos sociais.
Estas ações têm acontecido cotidianamente e possuem claras demonstrações de racismo, preconceito e reacionarismo por parte da segurança.
Nos proíbem de distribuir panfletos sem antes passar pela censura. Os estudantes não podem mais transitar à noite no Campus, há inúmeras restrições quanto às festas noturnas e agora não podemos mais nem divulgar nossas idéias políticas e culturais sem sermos reprimidos.
Neste momento em que passamos por uma grave crise econômica mundial é de suma importância a conscientização política constante de todos os trabalhadores da educação e estudantes sobre os ataques
do governo seja com cartazes, faixas, panfletos, zines, debates, assembléias, etc.
Apelamos para a Constituição Federal de 1988 (a mais democrática até então: art. 5o, IX e art. 220, § 2º) que nos garante a liberdade de expressão por entendermos que não estamos vivendo num regime ditatorial. Sendo assim, a censura arbitrária de torna inadmissível.
Exigimos da reitoria uma ação imediata para que seja reestabelecida e garantida a liberdade de expressão no meio acadêmico. Expressão esta que acreditávamos que seria garantida por essa nova reitoria como outrora.
Assinam esta moção:
CA`s: História, Teatro, Geografia, Matemática, Filosofia.
DA`s: Letras, Pedagogia.
DCE, ADUFU, SINTET, MEPR, Movimento Estudantil PRÁXIS, Juventude PSTU, Juventude PSOL, Movimento independente "Arte pela Arte".

OIT prevê tempos difíceis e queda nos salários em 2009

Motivos são o crescimento lento da economia e a instabilidade de preços.
Organização divulgou seu Relatório Mundial de Salários nesta terça-feira.
Da EFE, em Genebra
O futuro imediato trará "momentos difíceis" para muitos trabalhadores, que verão seus salários reais caírem em 2009 devido ao crescimento lento ou negativo da economia e por causa da instabilidade dos preços.
Esta é a principal conclusão do Relatório Mundial de Salários 2008-2009, apresentado nesta terça-feira (25) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que pede aos governos mundiais que protejam o poder aquisitivo dos cidadãos.
O estudo também confirma que o crescimento dos salários não acompanhou o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) na última década.
As primeiras previsões do relatório - baseado nos dados publicados em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - previam crescimento máximo dos salários de 0,1% nos países industrializados e 1,7% em nível mundial.
No entanto, a crise obrigou a revisão dessas estimativas depois da preparação do relatório, e com base nos dados de novembro, "os salários reais em 2009 cairão 0,5% nos países industrializados e crescerão apenas 1,1% no mundo", disse em coletiva de imprensa a chefe do Programa de Condições de Trabalho e Emprego da OIT, Manuela Tomei.
O crescimento de 1,1% dos salários mundiais "se deverá a que as economias emergentes ainda continuarão crescendo, mas mais lentamente", destacou a especialista.
O relatório ressalta que os mais afetados serão os trabalhadores de salários baixos, "as classes médias também serão grandemente afetadas em muitos países".
O estudo analisa o período entre 2001 e 2007, quando os salários médios reais cresceram 1,9% anualmente ou menos na metade de todos os 83 países analisados, onde está concentrada 70% da população mundial.
"Mas esses números escondem grandes diferenças entre regiões e países", disse Tomei.
Nos países industrializados, o crescimento médio dos salários reais foi de 0,9%, e em países como Estados Unidos e Japão, não houve expansão.
Por outro lado, o crescimento das remunerações foi de 10% em Rússia, China e Ucrânia.
Um dos destaques do relatório é que os salários médios cresceram menos que o PIB per capita no período entre 1995 e 2007, e a cada 1% de aumento adicional do PIB, os salários aumentaram apenas 0,75%.
"Isso parece ser uma prova indubitável de que o crescimento dos salários reais está atrasado a respeito do crescimento da produtividade", destaca o relatório da OIT.
Em 70% dos países analisados, "se observou sistematicamente uma tendência descendente da proporção do PIB destinada aos salários em comparação com os lucros das empresas e outras formas de renda".
Em períodos de recessão econômica, os salários também caem em proporção de 1,55% a cada 1% de queda adicional do PIB.
Levando em conta que a maioria dos consumidores é assalariada, Tomei destacou que essas tendências da última década levaram a uma redução da capacidade de consumo, "embora, em alguns países, foi mantida mediante endividamento, mas não com aumento dos salários".
Por tudo isso, a OIT recomenda que os governos protejam a todo custo o poder aquisitivo dos cidadãos e estimulem o consumo interno.
A OIT sugere três medidas: encorajar os interlocutores sociais a buscar uma maneira de evitar uma redução maior da parte do PIB destinada aos salários a respeito da proporção atribuída aos lucros.
Em segundo lugar, a OIT acredita que os salários mínimos devem ser aumentados sempre que for possível.
Entre 2001 e 2007, os salários mínimos expandiram com média de 5,7% por ano em números reais, embora isso não tenha sido suficiente em alguns países para evitar protestos sociais.
Finalmente, a negociação salarial deveria ser complementada com a intervenção pública, com medidas de apoio à renda, assinala a OIT.
O relatório também conclui que, desde 1995, aumentou a desigualdade entre os salários mais altos e mais baixos em dois terços dos países analisados.
Se as diferenças avançaram com mais rapidez em EUA, Alemanha e Polônia, em países como França e Espanha, essa disparidade diminuiu.
Por outro lado, a diferença da remuneração entre gêneros ainda é elevada, já que as mulheres recebem entre 70% e 90% dos salários ganhados pelos homens.

OCDE vê recessão longa e mais 8 milhões de desempregados

Cenário é pior do que o esperado pela entidade anteriormente.
Para a OCDE, crescimento do Brasil vai cair para 3% em 2009.
As economias dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem registrar retração de 0,4% em 2009, conforme relatório divulgado nesta terça-feira (25) em Paris (França).
O cenário é bem pior do que o esperado pela entidade anteriormente, quando previa alta de 1,7% do PIB das 30 nações que formam a organização. "Muitas economias da OCDE já entraram ou estão à beira de uma prolongada recessão de magnitude não vista desde o início da década de 1980", diz a organização.
Conforme a entidade, a economia dos Estados Unidos terá queda de 0,9% no próximo ano, enquanto o Japão (-0,1%) e a zona do euro (-0,6%) também registrarão desempenhos negativos.
O resultado é que o número de desempregados na área pode se elevar em 8 milhões nos próximos dois anos, dos atuais 34 milhões para 42 milhões. A inflação não só deve ceder como alguns países enfrentam o risco, ainda que pequeno, de deflação.
Para OCDE, há espaço para mais cortes de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) nos próximos meses, à medida que a inflação cai rapidamente e a economia tende a retrair no ano que vem.
"As projeções são de que as taxas de juros sejam reduzidas para 2% no ano que vem e permaneçam nesse patamar por um ano", segundo a organização.
A inflação na zona do euro, que o BCE quer manter próximo de 2%, vai cair para 1,4% no ano que vem, frente a 3,4% neste ano e ainda vai desacelerar mais em 2010 para 1,3%, de acordo com a estimativa da OCDE.
"A esperada desaceleração das pressões inflacionárias nos próximos dois anos dão espaço para mais reduções nas taxas de juro nos próximos meses", informou a OCDE.
Brasil
Para a OCDE, o crescimento econômico do Brasil vai cair para 3% no próximo ano, quase a metade do avanço de 5,3% a ser registrado em 2008. "A atividade deve perder ímpeto no primeiro semestre de 2009, devido ao atual aperto de crédito, mais vai recobrar a força perto do final do ano e em 2010", afirma o documento.
A organização acredita que a performance fiscal do país tem sido sólida, com superávit primário ao redor de 4,4% do PIB em 12 meses até agosto. Dessa forma, as metas devem ser atingidas.
Mas os gastos com a folha de pagamento do governo estão subindo e o Orçamento de 2009 pode implicar na alta dos investimentos. "Reverter a tendência de crescimento dos gastos públicos está entre os principais desafios políticos do Brasil."
A OCDE é formada por 30 países. São eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Eslováquia, Suécia, Suíça e Turquia.
(Com informações da Agência Estado e da Reuters)

RS: greve dos professores e funcionários de escola continua forte, apesar de ameaças do governo Yeda

A greve dos professores e funcionários de escolas estaduais do Rio Grande do Sul continua forte. Até o final de semana a adesão havia se mantido em todas as regiões do Estado. As ações repressivas adotadas pelo Governo Yeda não têm sido suficientes para enfraquecer a mobilização.
Na audiência realizada na noite de quarta-feira 18, no Centro Administrativo do Estado, os secretários de governo se mantiveram irredutíveis e as negociações não avançaram. Ao se colocar de forma intransigente e não negociar com o sindicato, o governo coloca em riso o ano letivo prejudicando a comunidade escolar.
Reunido ainda na noite de quarta e na manhã de quinta-feira 20, o Comando de Greve decidiu intensificar a mobilização na busca de uma efetiva negociação com o governo. Para isso, o Comando voltou a procurar os deputados estaduais para que possam intermediar as negociações. O Comando entende que não estão postas as condições para retomar as aulas sem que seja fechado um acordo final de greve.
No domingo (23), professores, funcionários de escola e estudantes da rede estadual de ensino distribuíram panfletos à população no Brique da Redenção, em Porto Alegre. O material explicava os motivos da paralisação, além de solicitar o apoio da sociedade às reivindicações da categoria.
Inúmeras ações foram organizadas. Entre elas a publicação de uma Carta Compromisso, enviada aos deputados estaduais, com o apoio à greve e ao piso nacional de R$ 950 instituído pelo governo federal aos professores.
De acordo com deliberação do Comando de Greve, nesta semana serão realizadas manifestações nas regiões e em Porto Alegre.
A segunda-feira (24) está sendo dedicada à realização de atos organizados pela comunidade escolar nas regiões. Em Porto Alegre será feito um ato com a comunidade escolar da região metropolitana, em parceria do Comitê de Solidariedade à Greve.
Na quarta-feira (26), também à tarde, será realizado um grande ato público estadual, na capital.
Além disso, o Comando decidiu publicar uma nota pública e um novo anúncio de televisão. Também serão impressos dois novos boletins: um para a categoria e outro para a comunidade escolar.
Leia abaixo a CARTA-COMPROMISSO enviada aos parlamentares.
Senhor Deputado:
A Educação Pública do Estado do Rio Grande do Sul é uma das melhores do país. A qualidade do nosso ensino, reconhecida em todo o Brasil, foi conquistada pelo esforço e dedicação de milhares de educadores gaúchos.
Nos últimos anos, lutamos para preservar o Plano de Carreira dos professores e conquistar a carreira para os funcionários de escola. Garantimos, por meio da mobilização, que o conceito de carreira pública fosse considerado como um elemento importante para a construção da escola que a sociedade gaúcha deseja
Os planos, ora em vigor, estimulam o aprimoramento acadêmico e a formação continuada. Os profissionais da educação sabem que o investimento em qualificação possibilita a progressão salarial e funcional no serviço público.
O Governo Estadual, contudo, tem reiterado seu objetivo de modificar os atuais Planos de Carreira.
Outro elemento fundamental à qualificação dos profissionais da educação, associado à carreira, é o Piso Salarial. Recentemente os educadores brasileiros obtiveram uma importante conquista com a instituição do Piso Salarial Profissional Nacional, através da Lei Federal nº 11.738/08.
O piso sem a carreira não garante a necessária e merecida valorização dos trabalhadores em educação.
Senhor Deputado, sabedores do seu compromisso com a Educação Pública, solicitamos que não vote o PL 284/08 (cria o Piso Estadual), bem como, qualquer outro que vise alterar os atuais Planos de Carreira dos trabalhadores em educação, que venha a ser encaminhado no final deste ano letivo ou durante o recesso escolar, sendo signatário desta Carta-Compromisso.
Deputado: .....................................................................
Porto Alegre, novembro de 2008
Fonte:
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Site do Cpers: http://www.cpers.com.br/

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Pagamento de juros é o dobro do gasto com educação, saúde e investimento

O Brasil pagou em juros do endividamento público mais do que o dobro dos gastos com educação, saúde e investimentos somados entre 2000 e 2007, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgado nesta quarta-feira.
Segundo o levantamento, feito com base em dados do governo, os juros responderam pelo desembolso de R$ 1,267 trilhão de 2000 a 2007. No mesmo período, os gastos com saúde (R$ 310,9 bilhões), educação (R$ 149,9 bilhões) e investimentos (R$ 93,8 bilhões) somaram R$ 554,6 bilhões.
De acordo com o estudo, não apenas os desembolsos devem ser observados, mas também "a qualidade do gasto público". Os juros, por exemplo, responderam por 7% ao ano, em média, do total da renda nacional.
"Ademais de poder ser considerado um gasto improdutivo, pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores, termina fundamentalmente favorecendo a maior apropriação da renda nacional pelos detentores de renda da propriedade (títulos financeiros)", afirma o Ipea.
Entre 2000 e 2007, os gastos da União com saúde, educação e investimentos corresponderam a 43,8% do total das despesas com juros.
Desigualdade
O estudo faz parte da pesquisa sobre as desigualdades no Brasil e a participação da renda do trabalho no capital nacional.
A conclusão do trabalho é que a desigualdade pessoal está em queda. No entanto, a chamada desigualdade funcional (que envolve a renda do trabalho) sofreu brutal recuo em sua participação na renda nacional entre 1996 e 2004. Desde então, vem subindo, mas apenas deve se igualar aos níveis de 1990 (45,4%) em 2011, se mantiver a curva de crescimento de 4% ao ano.
Na comparação entre os mais pobres e os mais ricos, no entanto, o estudo aponta uma queda na diferença. Com isso, houve redução de 10,1% no chamado índice de Gini (que mede o nível de concentração da renda, de 0 a 1), de 0,600 para 0,528, entre 1990 e 2007.
Segundo o Ipea, a redução no índice de Gini esteve condicionada tanto pela elevação dos rendimentos na base da pirâmide social brasileira como pela diminuição real nas remunerações dos ocupados nos principais postos de trabalho do país.
No período em referência, o rendimento médio mensal real dos 10% mais pobres cresceu 44,4% (de R$ 67, em 1990, para R$ 97, em 2007), enquanto os 20% mais pobres aumentou 16,5% (de R$ 202 para R$ 236, no mesmo período). Os valores foram atualizados para 2007.
Já em relação aos 10% dos ocupados melhor remunerados, o rendimento médio mensal real registrou perda de 9,8% (R$ 4.559 em 1990 para R$ 4.114 em 2007). Para o 1% dos ocupados com maior rendimento, a queda foi maior, de 12,7% (de R$ 13.604 para R$ 11.878), entre 1990 e 2007.
fonte:folhaonline

Entidades estudantis vão aos locais de prova do Enade pedir que universitários não façam prova


Estudantes ligados ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB) e à União Nacional dos Estudantes (UNE) foram neste domingo (9/11) às portas de locais onde estava sendo aplicada a prova do Exame Nacional de Desempenho do Estudantes (Enade), em Brasília, para convencer os universitários a deixarem o teste em branco.
Para o coordenador-geral do DCE da UnB, Fábio Félix, o Enade não é o melhor método de avaliação dos estudantes, nem das instituições, e ainda pune as universidades com pior desempenho. “Primeiro, que o governo coloca todos os cursos e todas as universidades no mesmo pacote. Além disso, o Enade é punitivo quando cria um ranking das melhores e piores”, justificou Félix.
Para ele, o exame, que “surgiu para ser melhor do que o antigo Provão”, não mudou em nada a forma de avaliação do ensino superior proposta pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O Enade surgiu para superar o Provão, mas acabou sendo a mesma coisa: punitivo e unilateral”, criticou o universitário.
Para ele, a avaliação das universidades e dos cursos superiores deveria ser realizada dentro das próprias instituições e respeitando as especificidades de cada curso. “A Universidade Federal do Ceará recebe muito menos recursos do que a Unb. Mesmo assim, as duas são avaliadas pela mesma prova”, comparou. “Como cobrar um desempenho melhor em ensino tecnológico, por exemplo, de instituições que recebem menos recursos”, questionou Félix.
Segundo ele, hoje e durante toda a semana que antecedeu o Enade, foram distribuídos cerca de 20 mil panfletos e adesivos incentivando os universitários a deixar o teste em branco.

Em Brasília, minutos depois das 13h, horário do início das provas, era grande o número de universitários que deixavam a escola pública Centro de Ensino Médio Elefante Branco, na Asa Sul. Eles afirmaram que saíram sem fazer a prova, depois de assinar a lista de presença.
fonte:Agência Brasil

Estudantes universitários boicotam Enade em Brasília

Com pouco mais de 30 minutos do início do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), já era grande o número de alunos que deixaram o Centro de Ensino Elefante Branco, um dos locais que concentram o maior número de inscritos em Brasília.
Os primeiros estudantes começaram a sair do local antes de completar dez minutos do início do exame. A universitária Andressa de Lima e Silva, que cursa engenharia de computação no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), só assinou a folha da avaliação e deixou as questões em branco. Para ela, que está no início do curso, o Enade é desnecessário.
Como não sou concluinte, acho que a prova é dispensável e só deveria ser aplicada para aqueles que estão no final do curso, disse Andressa, ao avaliar que, como aluna ingressante, não teria condições de responder s questões.
O estudante do curso de serviço social da Faculdade de Planaltina (Facplan) Benivaldo Ribeiro disse que a prova do Enade é vazia. As questões não avaliam os cursos nem os estudantes, opinou. A participação no exame é obrigatória e o aluno que não comparecer fica sem diploma ao final do curso.
Segundo o Ministério da Educação, a avaliação tem duração de quatro horas, e a permanência mínima no local de prova deveria ser de uma hora e meia. Segundo assessoria de imprensa do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enade, quem assinou a prova, mas entregou as questões em branco, não ficará sem diploma.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Todos à marcha nacional em Brasília



Lotar as ruas da capital federal
"vou entrar na luta, eu vou sair na rua...
Não estou sozinho não “(IRA)

O dia 11 de novembro de 2008 será marcado como o dia em que a esplanada dos ministérios foi ocupada por milhares de ativistas dos movimentos sociais, estudantil, sindical e popular de todo o país. Em pauta, a defesa do ANDES-SN (Sindicato nacional dos professores universitários) e da liberdade de organização sindical, contra a interferência do governo e do Estado nas organizações dos trabalhadores.


Os seguintes eixos também fazem parte das reivindicações:
Defesa dos serviços públicos e dos direitos sociais dos estudantes e trabalhadores da cidade e do campo!
Contra a criminalização dos movimentos sociais organizados!
Contra o PLP 92 e a implementação das fundações estatais de direito privado, em particular na saúde!
Contra qualquer discriminação, étnica, de gênero ou classe!
Nas universidades a mobilização conta com as seguintes pautas:
Por uma avaliação de verdade! Boicote ao ENADE!
Por democracia nas universidades!
Contra o processo de privatização da universidade pública, em particular, via Fundações Privadas ditas "de apoio"!


Defender o ANDES-SN contra os ataques do governo Lula.
A luta do ANDES-SN começa com a cassação por parte do governo do registro sindical da entidade, pelo fato do sindicato manter uma postura crítica e atuação autônoma frente ao governo. Essa medida representou uma retaliação política ao ANDES-SN e um desrespeito à legitimidade jurídica e política desse sindicato que possui uma expressiva representação com mais de 80 mil filiados na base e mais de 110 seções sindicais espalhadas em todo o país.
Esse ataque tenta não só enfraquecer o ANDES-SN, como objetiva potencializar um sindicato governista de professores, denominado PROIFES, para assim manter sob o seu controle mais uma entidade sindical. Um dos argumentos usados pelo governo para negar o registro é que o ANDES-SN não poderia representar professores das universidades particulares, mas na verdade, a preocupação do governo é o avanço das lutas nas universidades particulares.
O congresso do ANDES-SN reafirmou a autonomia do sindicato, garantindo a representação integral dos professores de todo o ensino superior brasileiro.
Por isso, o movimento Vamos à Luta, junto com a Frente de Luta, defende o ANDES-SN, por reconhecer o seu compromisso histórico em defesa da universidade pública, contra os desmandos nas particulares e a manutenção de uma postura independente em relação aos governos.
Venha organizar a marcha conosco!
O ANDES-SN estará organizando delegações e caravanas de todo o país para participação da manifestação no dia 11/11. É muito importante realizar reuniões dos CA’s, DCE's, Executivas de Cursos para organizar esta tarefa. Onde for possível, devemos organizar assembléias de base para construir democraticamente uma marcha ampla com uma vasta adesão dos mais diversos setores.
Para isso, é importante fazer contato com as Secretarias Regionais do Andes e com as AD's de cada universidade, solicitando que eles estejam nas reuniões dos estudantes.


Estudantes em luta seguem obtendo vitórias
"Nosso dia vai chegar, teremos nossa vez" (Legião Urbana)


Desde a vitória da ocupação na UnB, o movimento estudantil teve um impulso considerável em todo o país, aumentando consideravelmente o número de estudantes protagonistas das lutas. Na ocupação da UERJ, garantiu-se a bandejão e ônibus de integração; na UNIFESP derrubaram o Reitor corrupto que esbanjava o cartão corporativo; Na UFF a ocupação no ICHF garantiu a não-aprovação de expansão sem qualidade e cursos de ensino à distância; e a UFMS e a UFRJ travaram uma luta árdua contra o REUNI. Nas estaduais a reitoria da UNCISAL foi ocupada, iniciando um processo combativo. A luta dos estudantes na FSA-SP derrubou o reitor e na UNAMA-PA garantiu mais bolsas de pesquisa, extensão e monitoria, ganhos infra-estruturais e garantia de não fechamento de nenhum curso.
Mais do que nunca o ME tem a tarefa de garantir unidade dos que estão contra a política educacional do governo Lula e seus representantes nas reitorias.
Fortalecer a Frente de Luta também é outra tarefa importante, por isso é importante realizarmos uma plenária nacional após a marcha em Brasília para armar a luta no próximo período sendo onde for possível devemos organizar atividades nas universidades reivindicando as pautas do movimento estudantil.



Os banqueiros e especuladores são os responsáveis pela crise econômica
Onde estão os caras que acenavam com a mão invisível um mercado para todos nós?
onde estão as provas, onde estão os fatos?
as boas novas eram só boatos?
(Engenheiros do Hawaii)
Estamos assistindo a uma nova crise do mercado financeiro mundial, cujas proporções assemelham-se a da crise de 1929. Bilhões de dólares são destinados aos especuladores, através do pacote do governo america­no. A União Européia também organiza operações para salvar seus bancos.
Segundo o FMI, no Relatório de Estabilidade Financeira Glob­al, os prejuízos financeiros deverão custar US$ 1,4 trilhão aos bancos e aos governos em todo o mundo, sendo que o pior da crise financeira ai­nda está por vir. De acordo com Relatório "a intervenção do setor público é necessária porque os bancos terão dificuldades em captar recursos de investidores". No período anterior, de crescimento econômico, nenhum ban­queiro propôs repartir os lucros, porém agora querem que os contribuintes e a juventude paguem pela crise que eles criaram. Isso é inaceitável!
Ao invés de salvar os especuladores, os governos deveriam salvar os milhares de trabalhadores dos Estados Unidos e do mundo que perderam seus pos­tos de trabalho e suas casas. Os recursos deveriam ser canalizados para os trabalhadores demitidos na Europa e aos milhares de famintos no mundo.


A juventude e os trabalhadores não devem pagar a conta!
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração...
(Plebe Rude)
A crise é sentida no Brasil já há algum tempo. A disparada do preço dos alimentos e das tarifas, com o retorno do fantasma da infla­ção foi o primeiro sintoma. Todos já sentem que o poder de compra está diminuindo. A juventude é o setor mais atacado pela ausência de investimentos sociais. A declaração do Minis­tro do Planejamento Paulo Bernardo no Jornal do Globo que foi ao ar no dia 07/10/08, foi clara: "Se for de­cisão do presidente Lula fazer ajuste nós faremos, somos os campeões em cortes, somos os campeões em superávit primário", ou seja, o gov­erno não medirá esforços para cortar gastos com salários e não cumprir o orçamento das universidades, uma vez que não poderá contar com a verba prevista anteriormente para o REUNI. Se o projeto original deste decreto que regulamenta a expansão sem qualidade do ensino superior já era precário, uma vez que o aumento de vagas não levava em conta a infra-estrutura necessária e nem o número de professores, sem verbas veremos que as universidades não suportarão fornecer uma educação de alto nível para seus estudantes. Não temos dúvida que a expansão tão propagandeada pelo governo Lula está ameaçada, pois não se terá garantia orçamentária com a chegada da crise.
Por isso desde já a mobilização é necessária para exigir os investimentos necessários para educação e as demais áreas sociais.


Boicotar o ENADE é defender uma avaliação de qualidade!
Em novembro, estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Letras, Matemática, Biologia, Ciências Sociais, Engenharia, Computação, Filosofia, Geografia, História, Pedagogia, Química e mais os cursos superiores em Tecnologia participarão do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).
Esse exame impõe uma avaliação aos estudantes através de uma única prova, padronizada nacionalmente, desconsiderando a diversidade social, econômica e cultural, bem como a organização pedagógica dos cursos. São selecionados alunos calouros e concluintes que servirão como “amostra de uma avaliação global”.
Ainda existem universidades que organizam cursinhos pré-ENADE para seus estudantes. Ora, se o curso oferece ensino de boa qualidade, se o curso compreende de forma adequada às diretrizes curriculares e às demandas da região ou do local onde é oferecido, por que motivo patrocinar cursinhos?
Por isso, no dia 09 de novembro os estudantes devem boicotar essa prova nacionalmente. É necessário começar a debater propostas alternativas de avaliação, sendo que o ANDES possui propostas de avaliação que podem servir como base de discussão para esse debate.
Boicotar essa prova é defender a participação de todos na elaboração de uma proposta de uma avaliação de verdade que tenha como fundamento a garantia de uma educação de qualidade.

Eleições do DCE da UFF


Manifesto da Chapa 1 - “LEVANTE E CANTE – Pois o Grito só não Basta!”
Houve um tempo em que lutar por direitos era mais que uma necessidade, era uma paixão. O tempo passou e talvezo nosso momento histórico seja um pouco menos generoso no que diz respeito à construção de sonhos e realizaçõescoletivas. Não se trata de mero saudosismo ou da negação das possibilidades de luta da nossa época. Ao contrário, setrata de constatar que é necessário promover o reencanto da juventude em relação à atuação política.
http://levantecante.blogspot.com/2008/10/manifesto-da-chapa-1-levante-e-cante.html

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DCE-UNAMA E A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!


A luta contra a privatização e o projeto de transformar em mercadoria o direito à educação, tem provocado verdadeiras rebeliões na juventude Brasileira. Foi assim com a onda de ocupações de reitoria que estouraram com os estudantes da USP, também com muita força nas instituições particulares como na Fundação Santo André, PUC-SP e Unama e recentemente a vitoriosa luta dos estudantes da UNB que no meio de tanta CPI que acaba em pizza conseguiram derrubar uma quadrilha de corruptos.

Fruto da crise institucional e dos problemas que vive a Unama, a luta por eleições diretas e paritárias para reitor tem ganhado cada vez mais força e também não cessará enquanto não aumentar os míseros 5%, em média, do orçamento que a reitoria destina para pesquisa, extensão, biblioteca e capacitação docente.

Os 12 anos de aumento de mensalidade acima do índice de inflação têm provocado um levante entre os estudantes que não querem ver seus sonhos de um curso superior serem distanciados pelos percentuais de reajustes abusivos.

Toda essa luta, que apenas começou, foi fundamental para que tivéssemos muitas conquistas como extinção de taxas, compra de equipamentos, construção de laboratórios e recentemente garantia de não fechamento de cursos e aumento do número de bolsas de iniciação científica, extensão e monitoria.

Seguiremos em mobilização contra os que querem fazer da educação um negócio e contra um setor minoritário da sociedade que tem saudade dos “anos de chumbo” quando todas as legítimas manifestações estudantis, sindicais e populares eram massacradas e criminalizadas. O exemplo que está dando o DCE e os estudantes da Unama precisa ser ainda maior e esse ano deveremos formar um comitê de luta, em todas as instituições particulares, contra o aumento de mensalidades, e cobrança de taxas, por assistência estudantil e educação de qualidade.


Diretório Central dos Estudantes (DCE-UNAMA) gestão Lutar Pra Mudar

quarta-feira, 10 de setembro de 2008


O processo da UnB se expandiu e chegou até a UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). Toda a administração superior pediu demissão.O Reitor já tinha renunciado por denuncias de irregularidade no uso dos cartões corporativos (novamente esses cartões).

Esse caso deixa dois exemplos:

1- Um a ser combatido: o governo Lula junto com os seus aliados constantemente desviar dinheiro público, mantendo uma rede de privilégios e barganhas com os partido da base, lobistas e empresários, falseando uma polarização com o PSDB/DEM.
No caso das universidades as fundações são as grandes parceiras e o CONSUNI a base aliada.

2- Um outro a ser seguido: o processo de mobilização única forma de se obter conquistas.

Abaixo nota do DCE-UnB em solidariedade aos estudantes da UNIFESP e nota do coletivo vamos à luta.

Abraços

Adriano Dias
DCE-UnB-Gestão Nada Será Como Antes
Executiva Nacional dos Estudantes de letras
Comitê da campanha Jorge Antunes e Baiana-CHAPA -A UnB que Nós Queremos- http://www.aunbquenosqueremos.blogspot.com/


O DCE-UnB apóia a luta dos estudantes da UNIFESP.


O Diretório Central dos Estudantes da UnB-Gestão Nada Será Como Antes- apóia a luta dos estudantes da UNIFESP, que com mobilização, conseguiram o afastamento do Reitor Ulysses Fagundes Neto envolvido em esquemas de corrupção, através do uso dos cartões corporativos.
Desde a crise da UnB muitos esquemas estão sendo descobertos nas universidades, seja através da utilização dos cartões corporativos, seja através das fundações de apoio de direito privado. Esses fatos revelaram que as universidades, também no caso de corrupção, são uma ante-sala do governo Lula.
É muito importante cercar esse processo de solidariedade para que a pauta estudantil e a paridade sejam conquistadas e que de forma democrática a comunidade universitária eleja uma nova gestão para a Universidade Federal de São Paulo.

Eleições Paritárias Já!
Pelo cumprimento da pauta estudantil!

Brasília, 26 de agosto de 2008


Todo apoio a luta dos estudantes da UNIFESP


O coletivo Vamos à luta vem solidarizar-se com a luta dos estudantes da UNIFESP que fruto de sua mobilização conseguiram o afastamento do Reitor Ulysses Fagundes Neto.
Mais uma vez assistimos a queda de um reitor por desvio de verba pública e utilização privilegiada dos cartões corporativos.O Reitor teria utilizado o cartão para pagar despesas pessoais e bancar hospedagens em hotéis de luxo na Europa, sendo que segundo o TCU os gastos ilegais chegam a quase R$ 230 mil.

Falta de transparência, privilégios e privatização.

Esses casos tem se repetido nas universidades também por outra porta:fundações de apoio de direito privado. A UnB foi um dos exemplos simbólicos das conseqüências dessa parceria público privada dentro das universidades. Muitas são as denuncias envolvendo as Fundações do norte ao sul do país. Esses entes privados se utilizam do espaço público e da relação de privilégios com as reitorias para desviar verba pública e privatizar as universidades.É por isso que existe uma campanha nacional pelo descredenciamento desses entes privados junto as universidades, pois essas entidades simbolizam a corrupção, falta de transparência e privatização.
Infelizmente governo Lula, após a crise da UnB, baixou uma portaria interministerial MEC/MCT que regulamenta as fundações de apoio dentro das IFE'S com isso contrariando a proposta dos movimentos que atuam no âmbito da educação.

Apoiar a luta dos estudantes da UNIFESP
Democracia e eleições paritárias já !!


Com a renuncia do Reitor abre-se a necessidade de chamar novas eleições.Toda vez que ocorre eleição para Reitor nas IFE'S o debate do formato das eleições volta à tona, isso ocorre porque a lei de FHC, que fere a autonomia das Universidades e mantém na “legalidade” esse modelo antidemocrático, ainda não foi revogada pelo governo lula.Isso demonstra a sua complacência com esse modelo.A necessidade de eleições democráticas é muito importante para iniciarmos uma mudança de fato nessa estrutura corrupta e autoritária.Hoje 24 universidades já adotam a paridade e os estudantes de MS estão em mobilização para conquistar essa bandeira.
Na UnB os estudantes tiveram que fazer muita mobilização para conquistar a paridade, apesar de não ter sido a paridade ideal,essa conquista significou um avanço na luta contra os setores mais conservadores da universidade.
Devemos organizar novamente uma luta nacional por gestão democrática, nas públicas e nas pagas. Por eleições e gestões no mínimo paritárias, bandeira defendida pela ANDES, combativo sindicato dos professores das universidades.Combinando com isso a luta contra os aumentos das mensalidades e taxas nas pagas e as reivindicações dos DCE's de públicas que assinaram carta em 21 de junho em Brasília: contra o Decreto do REUNI e dos IFET's, por autonomia nas universidades e expansão com qualidade; Pelo fim das fundações privadas e contra a regulamentação das atuais fundações; combater as Fundações Estatais de Direito Privado, em defesa dos HU's e contra a Repressão.

Só com mobilização poderemos alcançar vitórias

A mobilização dos estudantes da UnB demonstrou que só com muita mobilização podemos alcançar nossas pautas,mas nessa luta não podemos contar com todo o movimento estudantil, pois a UNE ,em especial sua direção majoritária, não tem sido uma aliada nas lutas dos estudantes. Hoje essa entidade está totalmente atrelada ao Governo Lula recebendo pomposas doações para ficar quieta e não fazer nada que atinja o governo.As últimas lutas do ME tem mostrado que essa direção vem atuando na contramão desses processos.
As vitórias alcançadas pela UnB e agora UNIFESP demonstram que as mobilizações, independente de governos e reitorias é o caminho a ser seguido, não só pelos estudantes,mas por toda sociedade.
Esses exemplos mostraram que a mobilização é o único método que possibilita derrotar os corruptos e corruptores e colocar na ordem do dia as pautas dos movimentos.É urgente ampliarmos essas lutas para também colocar na cadeias Dantas e Cia e seus tentáculos no governo lula.
Por isso desde já esse coletivo defende a luta dos estudantes da UNIFESP e reivindica o atendimento imediato da pauta estudantil.

Vamos à luta

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Vamos à luta: Não há o que comemorar no aniversário da UNE


No passado a UNE ajudou a organizar a campanha pelo petróleo é nosso!
Hoje apóia o governo de Lula que privatiza nosso petróleo e as áreas sociais!

A construção da União nacional dos Estudantes - UNE foi marcado pela campanha em defesa do monopólio estatal do petróleo na Petrobrás. Esse exemplo demonstra a importância do engajamento da juventude na defesa da soberania nacional, que só se faz lutando contra o imperialismo. A subordinação aos banqueiros, a divida externa e interna impuseram um processo absurdo de privatização do patrimônio dos trabalhadores e da juventude. Lógica que se aprofundou no governo Lula.
Diferentemente da direção majoritária da UNE (UJS/PC do B e PT) que está longe das mobilizações, nós vamos à luta e defendemos uma forte campanha contra os leilões que privatizam as reservas petrolíferas da Petrobrás realizadas pelo atual governo. Somente dessa forma, conseguiremos uma Petrobrás 100% estatal. Defendemos o engajamento na luta pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce, pois apesar do plebiscito nacional organizado por uma serie de entidades como o MST e a CONLUTAS, Lula mantêm a VALE privatizada. Do mesmo modo, lutamos para reestatizar as empresas estratégicas privatizadas na era FHC, que não foram canceladas pelo atual governo. Queremos a reversão das privatizações do governo Lula, como a reforma da previdência e as Parcerias Público-Privadas.
No passado a UNE lutou contra a ditadura!
Hoje a UNE reúne com Lula para atacar universidade pública!

Um dos melhores períodos da UNE foram às lutas pela redemocratização, pois ficou claro que a independência diante dos governos e reitorias é uma necessidade. O custo era alto para quem não se curvava à fúria dos Generais. Nesse período Honestino Guimarães, presidente da UNE, foi assassinado pela Ditadura Militar.
Hoje a situação é bem diferente. A presidente da UNE, que é do PCdoB, partido da base do governo Lula, atua como braço direito do presidente. Um dos exemplos dessa opção pelo planalto pôde ser vista durante as ocupações de reitorias contra o REUNI, onde a presidente da entidade qualificou os estudantes em luta como "conservadores", legitimando a expansão sem qualidade da reforma universitária do Banco Mundial.
A UNE, pela política de sua direção majoritária (PC do B e PT), perdeu a radicalidade anterior. Antigos dirigentes da entidade,conseguem postos de Ministros, como o do esporte, e os atuais comportam-se ao máximo para trilharem o mesmo caminho.Tudo é feito em função de manter o cabide de assessores nos cargos de confiança e os cartões corporativos.
Vender a independência, a peso de milhões de reais, custa caro na hora de mobilizar. A prova disso foi o fiasco da última "jornada de lutas" chamada pela majoritária da UNE no dia 17/04 e da jornada dia 28 de março. A "jornada de lutas das públicas", acordado com o planalto para desviar a luta da UnB do questionamento às fundações regulamentadas por Lula, foi absolutamente apagada, sendo que não se realizaram atos no RJ, SP e nem em Brasília.

No passado a UNE organizou a luta pelo Fora Collor!
Hoje apóia o governo corrupto e neoliberal de Lula!
A atual direção envergonhou a memória de toda uma geração de ativistas, por fazer acordos com a Rede Globo para realizar as BIENAIS de Cultura e o projeto de história do movimento estudantil. A parceria foi realizada com aqueles que combatem o movimento estudantil e não querem a abertura integral dos arquivos da Ditadura Militar. Os parceiros globais da majoritária são os que declaram, pela voz de Jair Bolsonaro, que os militantes de esquerda dos anos de chumbo deveriam ter sido exterminados ao invés de "apenas" torturados.
O pior é que em meio à lama de corrupção que escorre do gabinete do presidente Lula a UNE destacou-se por convocar um ato público, com o Ministro da Justiça Tarso Genro, um dos que articularam juntamente com o presidente do Supremo a operação abafa para derrubar o delegado Protogenes das investigações da operação Satiagraha. A linha da UNE, diferentemente de 1992, é salvar o presidente, verdadeiro responsável pela corrupção que cresce em Brasília, tentando passar a idéia de que o problema é apenas o STF ou a corrupção tucana.
A corrupção que varre as instituições da república dos ricos, o Congresso, a presidência, os Ministros e o judiciário somente será derrotada se repetirmos as mobilizações dos caras pintadas do Fora Collor e dos estudantes da UnB. Esse é o chamado que fazemos a todos os estudantes brasileiros. Não temos dúvidas que nessa luta a majoritária da UNE estará na trincheira oposta.
Construir pela base uma nova direção para o movimento estudantil.
A vitoriosa ocupação da reitoria na UnB é um importante marco para a juventude brasileira, tornando-se um exemplo nacional de que a resolução dos problemas que afligem a população só serão resolvidos através da mobilização. No momento em que os escândalos de corrupção em Brasília acabam em "pizza", a importância da luta é fundamental. Na UnB, o Reitor, seu vice, e todos que faziam parte do decanato caíram, fruto da ação radicalizada empreendida pelos estudantes. Por isso a ocupação foi apoiada por uma ampla parcela dos movimentos sociais e por inúmeros indivíduos comuns, gente do povo pobre, indignada com a podridão do regime político brasileiro.
O processo da UnB é a parte mais avançada de uma nova fase do movimento estudantil brasileiro que se iniciou no primeiro semestre de 2007, cujo símbolo maior foi a ocupação da reitoria da USP. No segundo semestre de 2007, o método dos estudantes paulistas foi copiado em 15 universidades federais contra o REUNI. Nas pagas esse processo influenciou na retomada de lutas, a exemplo da greve da FSA-SP, da ocupação da PUC-SP e dos atos na UNAMA.
Assim foi surgindo uma nova vanguarda na base que varreu a majoritária da UNE (PC do B, PT, MR8 e aliados) dos principais DCE's do país. A unidade dos setores que compõe a Frente de Luta contra a reforma foi fundamental para essas vitórias, a exemplo da UnB.
Devemos aproveitar o momento novo que se inicia a partir do triunfo da UnB. Os jovens estão em busca de uma alternativa que simbolize a radicalidade de suas ações. A majoritária da UNE (PT e o PC do B) têm hoje um conteúdo demasiado conservador por defenderem propostas que afastem a juventude da luta contra o governo.Embora sigam majoritários entre os jovens,não mais conseguem ser a luz do novo mundo que os jovens aspiram.
As discussões existentes na esquerda do movimento estudantis podem ser resumidas da seguinte forma: de um lado, há os setores que romperam com a UNE, e que em nossa opinião, possuem uma visão estreita do processo de reorganização em curso na base dos estudantes, tentam transpor mecanicamente o processo de construção de uma nova central da classe trabalhadora no movimento sindical, para o meio estudantil, com data fixa para fundar uma nova entidade estudantil. Do outro, há setores da FOE - Frente de Oposição de esquerda da UNE, que capitulam a majoritária da UNE, como no último CONEG de Brasília onde votaram em um pre-projeto de reforma universitária da entidade que nada falava da privatização em curso, implementada pelo governo.
Fazemos esse debate com a certeza de que o caminho a seguir é o que percorremos ao constituirmos a frente de luta contra a reforma universitária.
A carta dos DCE's de públicas reunidos durante o CONEG da UnB, por fora da direção majoritária, apresentou uma pauta estudantil para o próximo período que reivindicamos integralmente. Devemos aprender com a experiência da juventude Chilena, que sem capitular e sem impor novos organismos por decretos, tem superado a burocracia estudantil de seu país.
Vamos à luta
11 de agosto de 2008

POR UMA NOVA EDITORA DA UnB

Jorge Antunes e Maria Lúcia Pinto Leal
Professores da Universidade de Brasília

A Universidade de Brasília possui uma editora que pode e deve se dedicar à publicação da produção intelectual dos pesquisadores e criadores de sua comunidade. Mas isso não acontece. Os recentes escândalos que envolvem a Editora da UnB vieram escancarar as entranhas de uma estrutura que envergonha, e que ajudou a manchar a imagem da instituição junto à sociedade brasileira.
Mas a lógica perversa daquela Editora é velha conhecida da comunidade acadêmica. Ela sempre funcionou como editora comercial, visando lucros. Sua ação dentro da Universidade foi sempre criminosa, se confrontando antagonicamente ao espírito público de difusão do saber: tornou-se uma empresa como qualquer outra, ávida por lucros.
Teses importantes e primordiais vivem engavetadas. Eis um dos sérios problemas enfrentados por professores universitários com sua produção. Muitos docentes da UnB vivem a frustração de não poder publicar seus livros e outras produções intelectuais, cujos conteúdos, importantes contribuições científicas, estéticas e pedagógicas, deveriam ser rapidamente socializadas para seus pares, para a comunidade e para as novas gerações.
A atividade editorial acadêmica deve ser reflexo e vitrine da maturidade intelectual da instituição. Para tanto, não basta publicar. É necessário fazer, através da divulgação profissional, com que o livro e outras publicações cheguem às mãos do leitor, disseminando o conhecimento. Assim, os livros e as revistas produzidos pela Universidade poderão formar elo forte entre a produção acadêmica e a sociedade. A editora universitária deve dialogar com a comunidade externa que busca seu aprimoramento profissional no saber acadêmico.
São inúmeros os casos de professores que, após submeterem seus originais ao conselho editorial da Editora da UnB, festejam a aprovação da obra em seu mérito. Mas a comemoração se interrompe algum tempo depois, quando recebem a notícia de que o Departamento Comercial da editora, em seguida, avaliou o trabalho como "não comercial".
As editoras comerciais não se interessam por trabalhos cuja tiragem, para se esgotar, deve esperar por alguns decênios. Alguns poucos órgãos de fomento apoiam edições científicas e artísticas, mas com a escassez deprimente e vergonhosa que trava e esconde a pujança da criação brasileira. A frustração acadêmica, assim, é inevitável.
É preciso que estejamos preparados para as mudanças que já estão em marcha no mundo do livro. A informática, o livro eletrônico, os recursos do hipertexto, hoje se juntam aos suportes conhecidos. A criação de bibliotecas caseiras monumentais é fenômeno que cada vez mais nos aproxima do sonho da Biblioteca de Alexandria. Mas o livro eletrônico nunca ultrapassará, em consumo, o livro em papel.
O renascimento do movimento estudantil, manifestado na recente revolta dos estudantes da Universidade de Brasília, nos oferece um novo momento para a comunidade universitária. A letargia, a condescendência, a omissão e o conformismo são rejeitados. A chama de luta, de vitória e de esperanças que foi acesa pela coragem da juventude, deve continuar viva, avançando nas mudanças. Estas podem chegar a todos os níveis em trabalho de reconstrução total. O projeto de reconstrução há de incluir, em suas metas, a criação de uma nova Editora da UnB: uma verdadeira editora universitária que será um dos braços acadêmicos que facilitarão o cumprimento da função social da universidade.
A construção da nova universidade da capital da República tem que passar pela total revisão da estrutura da Editora da UnB. Essa reestruturação deve começar pelo saneamento financeiro, alicerçado em profunda e detalhada auditoria de gastos, para evitar o surgimento de estruturas paralelas de poder, focos de corrupção como os que foram descobertos. Uma editora universitária tem por missão a difusão do conhecimento produzido pela instituição em que se insere. Ela não pode ter o lucro como principal objetivo. A mudança tem de passar por uma redefinição dos critérios editoriais, com a criação de conselhos e subconselhos capazes de captar, avaliar e indicar as obras merecedoras de incentivo. Por último, a editora precisa operar dentro dos critérios de realização de sua finalidade: o conhecimento e o consumo de suas obras. Portanto, distribuição eficaz e mecanismos modernos de divulgação devem fazer parte do conjunto de suas tarefas.
A editora precisa passar a se destacar, entre as células da instituição, como o protagonista principal no trabalho de difusão da produção acadêmica e da cultura do centro-oeste. Isto será possível com vontade política e inclusão dessa tarefa como prioridade da futura administração.