A greve dos professores e funcionários de escolas estaduais do Rio Grande do Sul continua forte. Até o final de semana a adesão havia se mantido em todas as regiões do Estado. As ações repressivas adotadas pelo Governo Yeda não têm sido suficientes para enfraquecer a mobilização.
Na audiência realizada na noite de quarta-feira 18, no Centro Administrativo do Estado, os secretários de governo se mantiveram irredutíveis e as negociações não avançaram. Ao se colocar de forma intransigente e não negociar com o sindicato, o governo coloca em riso o ano letivo prejudicando a comunidade escolar.
Reunido ainda na noite de quarta e na manhã de quinta-feira 20, o Comando de Greve decidiu intensificar a mobilização na busca de uma efetiva negociação com o governo. Para isso, o Comando voltou a procurar os deputados estaduais para que possam intermediar as negociações. O Comando entende que não estão postas as condições para retomar as aulas sem que seja fechado um acordo final de greve.
No domingo (23), professores, funcionários de escola e estudantes da rede estadual de ensino distribuíram panfletos à população no Brique da Redenção, em Porto Alegre. O material explicava os motivos da paralisação, além de solicitar o apoio da sociedade às reivindicações da categoria.
Inúmeras ações foram organizadas. Entre elas a publicação de uma Carta Compromisso, enviada aos deputados estaduais, com o apoio à greve e ao piso nacional de R$ 950 instituído pelo governo federal aos professores.
De acordo com deliberação do Comando de Greve, nesta semana serão realizadas manifestações nas regiões e em Porto Alegre.
A segunda-feira (24) está sendo dedicada à realização de atos organizados pela comunidade escolar nas regiões. Em Porto Alegre será feito um ato com a comunidade escolar da região metropolitana, em parceria do Comitê de Solidariedade à Greve.
Na quarta-feira (26), também à tarde, será realizado um grande ato público estadual, na capital.
Além disso, o Comando decidiu publicar uma nota pública e um novo anúncio de televisão. Também serão impressos dois novos boletins: um para a categoria e outro para a comunidade escolar.
Leia abaixo a CARTA-COMPROMISSO enviada aos parlamentares.
Senhor Deputado:
A Educação Pública do Estado do Rio Grande do Sul é uma das melhores do país. A qualidade do nosso ensino, reconhecida em todo o Brasil, foi conquistada pelo esforço e dedicação de milhares de educadores gaúchos.
Nos últimos anos, lutamos para preservar o Plano de Carreira dos professores e conquistar a carreira para os funcionários de escola. Garantimos, por meio da mobilização, que o conceito de carreira pública fosse considerado como um elemento importante para a construção da escola que a sociedade gaúcha deseja
Os planos, ora em vigor, estimulam o aprimoramento acadêmico e a formação continuada. Os profissionais da educação sabem que o investimento em qualificação possibilita a progressão salarial e funcional no serviço público.
O Governo Estadual, contudo, tem reiterado seu objetivo de modificar os atuais Planos de Carreira.
Outro elemento fundamental à qualificação dos profissionais da educação, associado à carreira, é o Piso Salarial. Recentemente os educadores brasileiros obtiveram uma importante conquista com a instituição do Piso Salarial Profissional Nacional, através da Lei Federal nº 11.738/08.
O piso sem a carreira não garante a necessária e merecida valorização dos trabalhadores em educação.
Senhor Deputado, sabedores do seu compromisso com a Educação Pública, solicitamos que não vote o PL 284/08 (cria o Piso Estadual), bem como, qualquer outro que vise alterar os atuais Planos de Carreira dos trabalhadores em educação, que venha a ser encaminhado no final deste ano letivo ou durante o recesso escolar, sendo signatário desta Carta-Compromisso.
Deputado: .....................................................................
Porto Alegre, novembro de 2008
Fonte:
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Site do Cpers: http://www.cpers.com.br/
Na audiência realizada na noite de quarta-feira 18, no Centro Administrativo do Estado, os secretários de governo se mantiveram irredutíveis e as negociações não avançaram. Ao se colocar de forma intransigente e não negociar com o sindicato, o governo coloca em riso o ano letivo prejudicando a comunidade escolar.
Reunido ainda na noite de quarta e na manhã de quinta-feira 20, o Comando de Greve decidiu intensificar a mobilização na busca de uma efetiva negociação com o governo. Para isso, o Comando voltou a procurar os deputados estaduais para que possam intermediar as negociações. O Comando entende que não estão postas as condições para retomar as aulas sem que seja fechado um acordo final de greve.
No domingo (23), professores, funcionários de escola e estudantes da rede estadual de ensino distribuíram panfletos à população no Brique da Redenção, em Porto Alegre. O material explicava os motivos da paralisação, além de solicitar o apoio da sociedade às reivindicações da categoria.
Inúmeras ações foram organizadas. Entre elas a publicação de uma Carta Compromisso, enviada aos deputados estaduais, com o apoio à greve e ao piso nacional de R$ 950 instituído pelo governo federal aos professores.
De acordo com deliberação do Comando de Greve, nesta semana serão realizadas manifestações nas regiões e em Porto Alegre.
A segunda-feira (24) está sendo dedicada à realização de atos organizados pela comunidade escolar nas regiões. Em Porto Alegre será feito um ato com a comunidade escolar da região metropolitana, em parceria do Comitê de Solidariedade à Greve.
Na quarta-feira (26), também à tarde, será realizado um grande ato público estadual, na capital.
Além disso, o Comando decidiu publicar uma nota pública e um novo anúncio de televisão. Também serão impressos dois novos boletins: um para a categoria e outro para a comunidade escolar.
Leia abaixo a CARTA-COMPROMISSO enviada aos parlamentares.
Senhor Deputado:
A Educação Pública do Estado do Rio Grande do Sul é uma das melhores do país. A qualidade do nosso ensino, reconhecida em todo o Brasil, foi conquistada pelo esforço e dedicação de milhares de educadores gaúchos.
Nos últimos anos, lutamos para preservar o Plano de Carreira dos professores e conquistar a carreira para os funcionários de escola. Garantimos, por meio da mobilização, que o conceito de carreira pública fosse considerado como um elemento importante para a construção da escola que a sociedade gaúcha deseja
Os planos, ora em vigor, estimulam o aprimoramento acadêmico e a formação continuada. Os profissionais da educação sabem que o investimento em qualificação possibilita a progressão salarial e funcional no serviço público.
O Governo Estadual, contudo, tem reiterado seu objetivo de modificar os atuais Planos de Carreira.
Outro elemento fundamental à qualificação dos profissionais da educação, associado à carreira, é o Piso Salarial. Recentemente os educadores brasileiros obtiveram uma importante conquista com a instituição do Piso Salarial Profissional Nacional, através da Lei Federal nº 11.738/08.
O piso sem a carreira não garante a necessária e merecida valorização dos trabalhadores em educação.
Senhor Deputado, sabedores do seu compromisso com a Educação Pública, solicitamos que não vote o PL 284/08 (cria o Piso Estadual), bem como, qualquer outro que vise alterar os atuais Planos de Carreira dos trabalhadores em educação, que venha a ser encaminhado no final deste ano letivo ou durante o recesso escolar, sendo signatário desta Carta-Compromisso.
Deputado: .....................................................................
Porto Alegre, novembro de 2008
Fonte:
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Site do Cpers: http://www.cpers.com.br/
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