Publicamos artigo o Coletivo Livre Aquiles Nazoa, da Venezuela. O artigo trata da situação da juventude e dos universitários frente ao referendo do início deste ano. O texto foi escrito em meio a campanha eleitoral. Para facilitar o entendimento incluímos notas entre parênteses. Incluímos fontes da internet onde o leitor pode obter maiores informações para os fatos citados no texto.
Visamos socializar em nosso país a visão do movimento estudantil autônomo e independente da Venezuela, que combate a direita fascista e é crítico em relação ao governo do Presidente Chaves e a Juventude do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela). A posição do coletivo no referendo foi voto nulo.
Visamos socializar em nosso país a visão do movimento estudantil autônomo e independente da Venezuela, que combate a direita fascista e é crítico em relação ao governo do Presidente Chaves e a Juventude do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela). A posição do coletivo no referendo foi voto nulo.
Os estudantes revolucionários não são marionetes da direita fascista e nem do governo.
Coletivo Livre Aquiles Nazoa
Disponível em http://www.laclase.info/secciones/movimiento-estudiantil
Tradução Vamos à Luta
Novamente, tanto a direita antidemocrática e pró-imperialista como o governo recorrem a suas figuras no movimento estudantil para que se joguem em sua campanha eleitoral. Retornam a cena títeres como Yon Goicoechea, Ricardo Sánchez e Freddy Guevara*, tal como fizeram para defender a empresa privada RCTV (emissora de TV golpista que não obteve renovação de concessão e teve encerrada sua transmissão na TV aberta ). Não surgem na arena representando aos estudantes universitários. Representam os empresários da Federação de Câmaras de Comércio da Venezuela - Fedecamaras, seus sócios dos meios de comunicação, e os partidos da direita adeco-copeyana (Ação Democrática e do Democrata-cristão – se revezaram no poder durante anos) incluindo seus herdeiros de Um novo tempo, primeiro Justiça,etc.
Em resposta, o governo diz que não permitirá protestos nas ruas, e chama o aparato do PSUV para mobilizar seus estudantes e seus jovens em apoio a sua proposta de emenda para a reeleição ilimitada dos funcionários eleitos pela votação popular.
Neste carnaval temos estudantes-empresários, como Yon Goicoechea, enfrentando estudantes-burocratas como o ex-Ministro Hector Rodrigues, todos falando em nome dos estudantes. Na realidade, nem a direita gringofila nem o governo acreditam no movimento estudantil nem respeitam sua autonomia organizativa e independência política. Ambos tem seus dirigentes porem são inimigos de um estudantado com agenda própria, que lute por reivindicações políticas e socioeconômicas.
A democratização do ingresso a universidade, a homologação das bolsas a um nível digno, o controle do gasto administrativo na universidade, a melhora do nível acadêmico de nossos centros de estudo, são algumas das exigências que formam parte de nossa agenda de luta.
Nós, estudantes revolucionários, não somos marionetes de ninguém. Os empresários e os políticos quarto-republicanos (governos antes de Chaves) podem seguir pagando seus mercenários disfarçados de estudantes para a sua agenda violenta e antidemocrática; o governo pode seguir comprando dirigentes com cargos e regalias; porém nos não nos vendemos e nem seremos utilizados por ninguém, portanto dizemos: não falem em nosso nome.
Ao governo recordamos que enquanto gritava que não permitira protestos nas ruas, há pouco mais de um ano outorgou a anistia presidencial aos golpistas dos anos de 2002 e 2003. Desse modo, ninguém deve se enganar com esse discurso hipócrita de “mão dura”. Com essa orientação de não permitir protestos, a policia do Estado de Bolívar assassinou a sangue frio, em novembro passado, um estudantes da ETI “Antonio Diaz”, que protestava pela falta de recurso na instituição educativa (http://www.kaosenlared.net/noticia/repudiamos-asesinato-estudiante-eti-antonio-diaz-manos-fuerzas-represi). De igual maneira, a bota militar agride aos companheiros Yukpa em Perija (http://venezuela.indymedia.org/es/2009/01/20023.shtml) e reprimiu aos trabalhadores de Sanitários Maracay e da Sidor. Os corpos policiais fizeram o mesmo contra os trabalhadores da Planta de reciclagem de Mérida, Fundimeca, Alpina e muitos outros mais. (http://www.laclase.info/nacionales/eslabones-en-la-cadena-de-la-represion-contra-los-trabajadores-en-venezuela).
Enquanto há impunidade para os golpistas e para os repressores, nos não cairemos no conto de que o governo não será permissivo com os fascistas, e menos quando empresários como Mezerhane recebe contratos estratégicos de parte do Estado Venezuelano, como foi denunciado pela AIPO - Anticorrupção Interpelação Popular Organizada.
A atual orientação contempla um duplo discurso que serve para justificar crimes como o de ETI “Antonio Diaz” e repressões contra o movimento operário e popular, enquanto em Mérida a direita estudantil faz das suas violentamente, com complacência das autoridades universitárias e regionais.
Somente mantendo independência em relação a direita fascista e ao governo que negocia com o empresariado capitalista, podemos avançar até o resgate do movimento estudantil, para que assuma suas tarefas mais urgentes e lute por uma universidade inclusiva, participativa e orientada a atender as necessidades nacionais, uma universidade popular para formar consciência critica para combater o capitalismo e para a construção de uma sociedade radicalmente democrática, a sociedade socialista.
Acesse também http://my.opera.com/CLAN/blog/
Saiba mais:
*Jovens golpistas impunes na Venezuela:
Ricardo Sánchez, presidente da Federação de Estudiantes de la UCV, fascista. Recentemente, em meio à campanha do referendo, encabeçou marcha com coqueteis molotov em defesa do não.
Yon Goicoechea. Recebeu 500 mil dólares do Prêmio Milton Friedman de 2008, patrocinado pelo organização gringa CATO Institute (http://www.cato.org/ e http://www.catooncampus.org/).
Fredy Guevara um dos líderes dos protestos fascistas e ocupações na Universidade Católica e na Universidade Central da Venezuela na campanha do não contra Chaves no referendo anterior.
*Jovens golpistas impunes na Venezuela:
Ricardo Sánchez, presidente da Federação de Estudiantes de la UCV, fascista. Recentemente, em meio à campanha do referendo, encabeçou marcha com coqueteis molotov em defesa do não.
Yon Goicoechea. Recebeu 500 mil dólares do Prêmio Milton Friedman de 2008, patrocinado pelo organização gringa CATO Institute (http://www.cato.org/ e http://www.catooncampus.org/).
Fredy Guevara um dos líderes dos protestos fascistas e ocupações na Universidade Católica e na Universidade Central da Venezuela na campanha do não contra Chaves no referendo anterior.
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