segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ocupa e Resiste ! Seguir o exemplo da UnB!

Os estudantes da UnB foram protagonistas do maior processo de mobilização estudantil ocorrido no último período. A ocupação da reitoria derrubou toda a cúpula corrupta da universidade (do Reitor ao Prefeito do CAMPUS) e colocou em xeque o modelo privatista, corrupto e antidemocrático imposto por Timothy e Cia, simbolizado principalmente pelo papel das fundações, na concepção 70-15-15 para as eleições de Reitor e na composição dos conselhos superiores. Sem dúvida esse processo foi um marco na luta em defesa da Universidade Pública e Gratuita.
Essa mobilização resgatou o espírito do maio de 68 e das grandes lutas protagonizadas pelos estudantes, demonstrando que só a luta muda a vida. Essa luta é parte das mobilizações que a juventude protagoniza no mundo a exemplo das greves dos estudantes franceses ou das ocupações de escolas e faculdades chilenas.

Já Basta de corrupção e neoliberalismo!
A mobilização da juventude de Brasília obteve apoio massivo, pois foi um aviso categórico de que não mais suportamos escândalos de corrupção que terminam em pizza.
A corrupção é um elemento intrínseco a aplicação do modelo neoliberal, faz parte do funcionamento da engrenagem capitalista e é um dos elementos que provoca desgaste nas instituições do regime.
Os estudantes da UnB, através de sua mobilização, foram responsáveis pelo afastamento dos corruptos que se beneficiavam dos esquemas ilícitos junto à fundação privada da universidade. Esse é o caminho a seguir para combater os problemas sociais que se agravam.

Fundações: A parceria pública privada nas Universidades
Não é de hoje as denúncias envolvendo as fundações privadas e o papel que cumprem dentro das universidades. Em 2004 dossiê elaborado pelo ANDES já expunha o papel nefasto desenvolvido por essas entidades e a falta de transparência na gestão das fundações. Três Fundações ligadas a UnB fizeram parte do dossiê (FINATEC,FUBRA e FEPAD) e desde aquele momento já estava claro o desvio de finalidade dessas fundações.
O dossiê ainda revelou que as fundações são verdadeiras empresas que atuam utilizando o nome das universidades para garimpar grandes contratos com órgãos públicos, sub-contratando depois a outras empresas.
Sob a sua concepção privatista o governo lula editou o decreto 5205/04 regulamentando as relações das Fundações com as universidades, dessa forma contribuindo com a permanência das mesmas na Universidade e aprofundando a série de decretos contra a educação pública.
A recente portaria interministerial do MEC e MCT, surgida após a crise da UnB, nada altera a situação, pois apenas determina novas condições mínimas para o registro das fundações.
Na UFF, a FEC está descredenciada do MEC desde novembro de 2007, e existe desvios nas verbas, além de irregularidades nas prestações de contas.
Por isso reivindicamos a abertura imediata das contas das fundações e a sua extinção.

Paridade Já !
Democracia dentro da Universidade
Fruto da ocupação conquistamos eleição paritárias para Reitor. A aprovação da paridade foi um passo importante para avançarmos em uma gestão democrática dentro da universidade, medida necessária para não voltarmos ao passado recente onde a falta de democracia foi um dos pilares que sustentou durante 10 anos a suja e corrupta gestão de TIMOTHY e Cia, que o movimento estudantil derrotou com uma forte mobilização.
Toda vez que ocorre eleição para Reitor nas IFE'S o debate do formato das eleições volta à tona, isso ocorre porque a lei de FHC, que fere a autonomia das Universidades e mantém na "legalidade" esse modelo antidemocrático, ainda não foi revogada pelo governo Lula o que demonstra a sua complacência com esse modelo. Por isso exigimos desde já a revogação da lei.
A vitória da paridade é a continuidade da luta que derrubou o reitor, sendo fundamental permanecermos nessa situação para obtermos outras vitórias.
O coletivo Vamos à luta-DF está ajudando na mobilização e entendemos que precisamos fortalecer a luta para derrotarmos de uma vez o projeto Timothista dentro da UnB.

Expansão: Só com qualidade
Em 2007 o governo Lula editou o decreto do REUNI (Plano de Expansão das Universidades Federais) que foi aprovado em várias universidades, entre elas a UnB.A atual gestão Pro-tempore apesar de modificar alguns pontos do projeto na essência manteve as diretrizes do decreto:A expansão sem garantia imediata de construção de novos prédios e sala de aulas, contratação de professores insuficientes e a não ampliação da política de assistência estudantil.
O exemplo mais emblemático é que os estudantes dos novos campis criados (Ceilândia e Gama), iniciarão as aulas em prédios alugados do Governo do DF,ou seja, sem as condições mínimas necessárias para a efetivação de um projeto qualificado de ensino, pesquisa e extensão.
Temos que desde já combater esse modelo e organizar com os novos alunos mobilizações para reivindicarmos melhores condições de ensino, pesquisa e extensão.

A majoritária da UNE consolida a política governista na entidade.
Nos últimos anos, a União Nacional dos estudantes, através da sua direção majoritária vem consolidando uma política governista defendendo as políticas econômicas e educacionais do governo, vide Reforma universitária, PROUNI e no último período o REUNI.
No ano de 2007, as universidades federais foram palco de enfrentamento à política do governo, através de Decreto que instituiu o REUNI e deixou para cada universidade fazer seu projeto e aderir ao programa de desestruturação das IFES, política essa apoiada e defendida pela direção da UNE, que esteve do lado do governo e das Reitorias para garantir a aprovação nos conselhos universitários de cada universidade.
O movimento estudantil combativo não se calou à traição da direção majoritária da UNE, protagonizou de norte a sul desse país, fortes mobilizações e ocupações de reitorias para impedir que mais esta política de destruição das universidades públicas fosse aprovada nos conselhos. Infelizmente a direção majoritária da UNE classificou as ocupações de autoritárias e conservadoras, e não fez nenhuma crítica ao governo e as reitorias que utilizaram de força policial, usando até Hospitais e quartel das forças armadas para conseguir aprovar o REUNI, pois sabiam que com força da mobilização esse projeto não passaria nas universidades.
A majoritária da UNE realiza uma caravana da saúde em parceria com o governo, enquanto o Ministério da Saúde implementa as Fundações de direito Privado do banco Mundial nos Hospitais Federais.
Pior foi a “jornada de lutas” da majoritária da UNE em meio a ocupação da UnB, pois não se chocava com o a Lei dos 70% de FHC-Lula para lavar a cara do governo Lula.

Fortalecer o movimento pela Base por uma nova direção para o Mov. Estudantil!
Seguir o exemplo da juventude chilena!

Após a vitoriosa ocupação da reitoria da Unicamp e USP no 1º semestre de 2007, as ocupações contra o REUNI no semestre passado e a ocupação da UnB, o movimento estudantil combativo e de esquerda retomou vários DCE´s e entidades para a luta, pois se organizaram na maioria das federais, chapas de esquerda e de oposição a direção da UNE. Esse processo se reflete no calor das lutas, surgindo uma nova vanguarda que não se curva a traição da direção da UNE que se expressou nas eleições dos DCE´s da UFRJ e da UnB entre outros.
Desde 2007 a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, vem cumprindo o papel de aglutinar os setores combativos do movimento estudantil que atuam na Frente de Oposição de esquerda da Une (FOE) e os que romperam com a Une, como a Conlute. É necessário consolidar as campanhas votadas nas reuniões da frente como a última sobre a luta contra as fundações e o Reuni e em defesa da paridade.
No ultimo Conselho de Entidades Gerais da UNE-CONEG, realizado esse mês em Brasília, ocorreu uma plenária de DCE’s de universidades públicas articulados por fora da direção majoritária da UNE. Tal espaço articulou mais de uma dezena de DCE’s incluindo os mais representativos das IFES (USP, UnB, UFRJ, UFF, UNIFESP, UFES, UFRGS, UNICAMP e outros) que votaram uma carta com a defesa dos principais eixos de mobilização para o próximo período: Contra o Decreto do REUNI e dos IFETs, por autonomia nas universidades e expansão com qualidade, Pelo fim das fundações privadas e contra a regulamentação das atuais fundações, Paridade já, Contra as Fundações Estatais de Direito Privado, em defesa dos HUs, Contra a Repressão, pela Democracia nas universidades.
Defendemos uma nova reunião dos DCE’s que assinaram a carta de Brasília na perspectiva de encaminhar a luta unificada dos DCE’s que atuam por dentro e por fora da UNE. Somente de forma unitária, com calendários concretos de luta, poderemos avançar no combate as políticas neoliberais para educação.
O exemplo em nossa continente de superação da burocracia estudantil é a conformação da ACEUS - Assembléia Coordenadora dos Estudantes Universitários e Secundaristas no Chile, que vem organizando a luta contra a política educacional privatista de Bachelet. Sua forma de funcionamento democrático e unitário com delegados eleitos pela base, com mandato revogável, sua independência em relação ao governo e seu programa demonstram que pela base e através da mobilização direta é possível construir uma nova direção para o movimento estudantil.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Seguir o exemplo dos estudantes do Chile!

Leia o boletim internacional sobre o Chile
Seguem as ocupações de escolas e faculdades e as manifestações de rua da juventude Chilena. É uma mobilização em pleno desenvolvimento e que tem seus antecedentes na “revolução dos pingüins” de 2006, porem que hoje se expressa com evidentes transformações. Delas, a mais evidente é a experiência, porem também a politização e radicalização das demandas dos estudantes. A unidade com os professores e demais trabalhadores contra a LGE - Lei Geral de Educação, é importante pois a proposta apresentada por Bachelet ao congresso na qualidade de urgência foi aprovada na câmara e segue para o Senado.
Em 2006, os estudantes secundaristas protestaram contra a LOCE (Lei orgânica Constitucional do Ensino), um dos últimos atos normativos da Ditadura de Augusto Pinochet. Aquele ano o governo de Michelle Bachelet criou uma comissão de estudos da qual surgiu um projeto aprovado pelo governo da Concertação e oposição de direita. Um projeto que levou a um acordo político que não considerou a principal demanda dos estudantes e professores: o fim da lógica do lucro na educação subsidiada pelo estado.
Os estudantes avançaram em seu nível de consciência através da experiência política. Diferente de 2006, quando as mobilizações, quando as mobilizações surgiram por assunto mais sentidos como salas de aula lotadas e da alta de passagens de ônibus, desta vez a demanda é política por onde se olhe e escute. A reivindicação sustentada pelos alunos em busca de uma mudança de fundo não pode ser incorporada no acordo entre o governo e a oposição.
A experiência é repassada pelos universitários e pelos porta-vozes de 2006 da revolução dos pingüins. Maria de Jesus Sanhueza, uma das protagonistas com mais sólida formação política do movimento dos pingüins de 2006, voltou a luta este ano desde a retaguarda, em apoio aos mais jovens, na coordenação e organização das mobilizações. A “Joshu”, como a chamam seus amigos e conhecidos, esta nesse processo, como diz ela, como uma estudante a mais. E faz isso com intensidade: na semana passada se acorrentou com cadeiras na embaixada do Brasil em Santiago. Um ação que buscou, “capturar a atenção internacional, a solidariedade internacional ante a repressão que recebem os estudantes chileno”.

Entrevista com María Jesús Sanhueza.

Como os estudantes estão se coordenando desta vez?
María Jesús Sanhueza
: Este grupo é formado por estudantes universitários e secundaristas. È a coordenação dos estudantes em luta. Ela se formou e foi crescendo, uma organização de estudantes estruturada a nível comunal, um cordão comunal. Há um sentido, uma forma de organizar desde o território, que também tem autonomia para tomar suas próprias decisões.

Que papel tens nesse grupo?
María Jesús Sanhueza:
Sou uma estudante a mais que impulsiona a mudança, que protesta contra o sistema educacional de mercado, que não mudou desde 2006. Aqui o importante é no radicar o movimento em uma figura, em uma pessoa específica. Isto é muito importante. È um movimento, uma organização, uma entidade coletiva. O trabalho social ou político não deve passar o radicar em uma pessoa especifica. Dessa forma o movimento se conserva, se preserva, estará presente ainda que os quadros dirigentes já no estejam no ensino médio.

Do ponto de vistas das pautas, que diferenças existem entre as de 2006 e as atuais?
María Jesús Sanhueza
: Não mudaram as demandas. Mudanças na estrutura do sistema educacional. O que sim mudou é a atitude e a consciência dos estudantes. O grau de politização é infinitamente maior. Tem-se a clareza, a convicção de que isso não é um problema pontual ou superficial, sim que é parte de uma estrutura política mais profunda.

Tu protestaste contra o ministro da educação Martin Zilic. Passou a ministra Yasna Provoste e agora os jovens se manifestam contra a senhora mônica Jiaménez de La Jará. Que diferenças existem entre estes ministros? Há possibilidades de comunicação?
María Jesús Sanhueza
: Não há grandes diferenças. A ministra é parte do governo, de uma estratégia política. É desde o governo que se envia a policia para reprimir aos estudantes, a desalojar de forma violenta os colégios ocupados. O que sim mudou, e de forma notória, é a repressão. Nestes dias o governo, que é o mesmo, endureceu tremendamente seu aparato repressivo. Claramente se trata de violações dos direitos humanos.
Chegaste a te acorrentar em uma porta da embaixada do Brasil em Santiago. Qual foi o motivo dessa ação e quais os efeitos?
María Jesús Sanhueza:
Expressar a comunidade internacional que no Chile existem violações dos direitos humanos contra os estudantes. Após as ações temos conseguido a solidariedade internacional de organizações de estudantes do Brasil e da Califórnia, nos EUA. Há um grupo de estudantes que manifestou seu rechaço a visita de Bachelet.

A ministra Jiménez afirmou que se não se aprova a Lei Geral de Educação, continua a LOCE...
María Jesús Sanhueza
: Claro, pois prevalece o acordo entre quatro paredes entre a Concertação e a direita. E um acordo que se fez se levar em conta as propostas e demandas dos estudantes. Esse acordo da classe política não representa nem a cinco por cento da população, enquanto o resto, a grande maioria, não está representada.

Como vez o movimento estudantil de 2008 em relação a 2006?
María Jesús Sanhueza:
Sem duvida esta muito mais reforçado. Esta aliança com os universitários é importante. Há uma desconfiança geral com relação ao governo. Passamos de aspectos e demandas pontuais apresentadas em 2006, como eram os assuntos relacionados com a mobilização, com os passes escolares, a aspectos de fundo. Neste sentido, estamos falando hoje de um movimento político.

APROVARAM A L.G.E.


Em vez de rechaçar a Lei Geral da Educação-LGE os deputados aprovaram essa maldita Lei. Para que a LGE não seja aprovada no Senado URGE que as mobilizações ultrapassem as fileiras estudantis. É necessário que a sociedade, os trabalhadores, professores e as donas de casa se pronunciem.

As mobilizações devem ser mais fortes que nunca para que os que governam e legislam se dêem conta que não nos representam.

Todos atentos ao chamado de novos protestos!!!!!
Que se vayan todos:

FORA TODOS:
OS QUE GOVERNAM PARA OS RICOS.
OS QUE NÃO QUEREM SE MOBILIZAR.
OS QUE IMPEDEM NOSSOS SONHOS.
OS QUE PRETENDEM CONTROLAR NOSSAS VIDAS.
OS QUE ROUBAM DE TERNO E GRAVATA.
OS QUE HOJE VOTARAM PELA LGE.
OS QUE DIZEM APOIAR O POVO E NÃO FAZEM MAIS DO QUE ENGANA-LO

Protesto estudantil no Chile termina com ocupação da Embaixada brasileira12/06/08

Uma manifestação em massa de estudantes do ensino médio e universitários chilenos, que protestaram hoje contra o projeto de uma nova Lei Geral de Educação (LGE) terminou com 30 detidos e com a ocupação da Embaixada brasileira, informaram as autoridades locais.Durante a manifestação, dez jovens entraram na Embaixada do Brasil e permaneceram por cerca de uma hora acorrentados ao edifício.Os adolescentes, comandados por María Jesús Sanhueza, uma das líderes da chamada Revolução Pinguina (do Pingüim), uma mobilização de estudantes ocorrida em 2006, entregaram aos jornalistas um comunicado em espanhol e português.No texto, dirigido às autoridades diplomáticas brasileiras, os manifestantes asseguraram que a ação foi "uma medida de desespero" perante a repressão das forças policiais e que pediam "um diálogo com o Estado do Chile", mas a Polícia interveio e deteve oito jovens.Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse lamentar o incidente. "O Brasil lamenta o ocorrido, que considerou um fato isolado, e recebeu as garantias do Governo chileno de que esse tipo de incidente não voltaria a acontecer", diz o texto.Segundo as autoridades, os incidentes começaram quando alguns grupos de manifestantes tentaram prosseguir a manifestação pela Alameda Bernardo O'Higgins, em direção ao Palácio da Moeda e o Ministério da Educação."Houve incidentes menores, há 30 detidos", disse aos jornalistas o subsecretário de Interior, Felipe Harboe, que admitiu que mais de 5 mil jovens percorreram cerca de dois quilômetros pelo centro de forma pacífica, enquanto outro contingente de jovens se reuniu no Parque Almagro, também no centro da capital chilena.
A Polícia impediu as tentativas com gás lacrimogêneo e jatos de água, em incidentes que se prolongaram por não mais que quinze minutos.Os estudantes, que permanecem ocupando pelo menos 20 liceus e várias universidades quererm que o projeto seja retirado do Parlamento porque, segundo eles, não aponta para uma democratização do ensino e mantém o conceito de lucro, que transformou a educação em um negócio, em detrimento do setor público e municipal do ensino.As organizações estudantis pedem que seja eliminado o ensino municipal e particular subvencionado, de modo que toda a educação básica e secundária fique novamente sob a tutela direta do Ministério da Educação, como ocorria até o ano 1981.A ministra da Educação chilena, Mónica Jiménez, afirmou que "não há nenhuma razão" para que os estudantes permaneçam mobilizados porque o projeto, que suscitou um intenso debate parlamentar, incorpora muitas de suas inquietações e pretende um fortalecimento da educação pública."A lei seguirá adiante e o pedido é de que confiem em seu Parlamento (...) se querem qualidade têm que voltar às aulas", afirmou, depois de se reunir com vários prefeitos para avaliar a situação.
Veja o video no you tube ...http://www.youtube.com/watch?v=TtExBwskh6c

Paridade na eleiçao para Reitor é aprovada !!!



Foi aprovado No Conselho Universitário da UnB, realizado no dia 13 de junho, a regra do voto paritário entre os três segmentos (servidores, professores e estudantes) para a eleição do próximo reitor. A reunião do Conselho Universitário continua pois ainda há outros pontos a serem discutidos com relação ao processo eleitoral. A discussao que começa agora é se haverá um ou dois turnos na eleição.

VITÓRIA DA LUTA DE ESTUDANTES, SERVIDORES E PROFESSORES QUE LUTAM POR UMA NOVA UnB.Para entender melhor a paridade:http://ocupacaounb.blogspot.com/2008/04/assemblia-dos-estudantes-quinta-feira.html

terça-feira, 10 de junho de 2008

Paridade Já !Democracia dentro da Universidade!

A UnB viverá momentos decisivos nos próximos dias.Será votada no dia 13/06 se as eleições para Reitor serão paritárias.Os estudantes estão mobilizados com o apoio do DCE.
Aprovar a paridade para as eleições é um primeiro passo no sentido de avançarmos em uma gestão democrática dentro da universidade, medida necessária para não voltarmos ao passado recente onde a falta de democracia foi um dos pilares que sustentou durante 10 anos a suja e corrupta gestão de TIMOTHY e Cia, que o movimento estudantil derrotou com uma forte mobilização.
Toda vez que ocorre eleição para Reitor nas IFE'S o debate do formato das eleições volta à tona, isso ocorre porque a lei de FHC, que fere a autonomia das Universidades e mantém na “legalidade” esse modelo antidemocrático, ainda não foi revogada pelo governo lula o que demonstra a sua complacência com esse modelo.Por isso exigimos desde já a revogação da lei.
A necessidade de mobilização a favor da paridade não poderá ser diferente daquela que derrubou o reitor e teremos que está muito mobilizados para conseguirmos mais essa vitória.
A assembléia geral dos 3 segmentos a ser realizada também no dia 13 será mais um combustível na mobilização de toda a comunidade.Temos a consciência de que só a mobilização poderá garantir essa vitória.
O coletivo Vamos à luta-DF está ajudando na mobilização e convida a tod@s para fortalecer essa luta, para juntos derrotarmos mais uma vez o projeto Timothista dentro da UnB.



Agenda:

Calourada do DCE
10 a 13/06

Assembléia Geral dos 3 segmentos
Data: 13/06(Sexta-Feira)
Hora:12:00
Local: Reitoria

Contato:vamosaluta@gmail.com

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Todo apoio aos estudantes da UnB: paridade Já!

A reunião do Conselho Universitário da UnB (CONSUNI) do dia 30 de maio apresentou os pareceres das duas comissões paritárias, responsáveis pelo processo eleitoral para reitor e pelo Congresso Estatuinte, mas ainda não definiu através de votação, como inicialmente previsto no ponto de pauta, se as eleições serão paritárias. Embora tenham sido apresentadas as datas para a eleição, 18 e 19 de setembro próximo, a deliberação ficou mesmo para a próxima reunião do CONSUNI, no dia 13 de junho. Assim, mesmo que esse assunto tenha sido intensamente discutido desde a Ocupação, todas as unidades acadêmicas e representações terão a chance de aprofundar mais sobre a questão e enviar sugestões para a comissão formada. Esta comissão foi criada para a sistematização de emendas à proposta inicial e apresenta representantes dos três segmentos, professores, servidores e alunos. O tempo corre novamente até as eleições e o Congresso Estatuinte, para a mudança de novos paradigmas na UnB.
Sexta-feira, 13/06.
A sexta-feira do terror para os anti-paridade !GRANDE ASSEMBLÉIA GERAL DOS 3 SEGMENTOS NA REITORIA, ÀS 12 horas ! No mesmo dia, haverá reunião do Conselho Universitário, às 14 horas, que provavelmente decidirá sobre paridade ou não nas eleições para Reitor.


Fonte: Blog da ocupação da UnB.


Visite: http://www.ocupacaounb.blogspot.com/ e fique por dentro da luta dos estudantes de Brasília.

Solidariedade aos estudantes Chilenos

ASSEMBLÉIA ACEUS - terça-feira 10 de Junio

Proposta de reivindicação aprovada por consenso na última Assembléia Nacional. ACEUS acordou discutir a proposta nas bases e apresentar os comentários e/ou modificações na próxima assembléia que se realiza na terça, 10 de junho na universidade de ValParaiso.

PROTESTO NACIONAL: quinta-feira, 12 de junio.
Foi acordado que nas terças ocorrem protestos locais e nas quintas para protestos centrais.
A seguir lista das propostas da ultima assembléia nacional:

- Educação pública em todos os níveis.
- Fim da municipalização: Para terminar com a progressiva privatização da educação pública.
- Integrar os internatos no financiamento público.
- Socialização da educação: para aumentar a integração, criação de conselhos escolares resolutivos. Co-governo.
- Eliminação de estabelecimentos particulares subvencionados, de maneira que se impeça que o lucro com fundos públicos.
- TNE nacional com benefícios culturais reais. Tarifa gratuita/tarifa única nacional.
- Transformação da JEC, que se cumpra os objetivos iniciais com uma manha teórica e uma tarde prática, o que implica uma injeção de recursos públicos.
- Fim da PSU, por ser um modelo que lapida a educação de classes. Propomos um modelo de Bacharelado.
- Estabelecer leis especiais para os estudantes em prática nos liceus técnicos profissionais. Que contem com um seguro, que as horas de prática sejam pagas e que sejam reconhecido o direito de sindicalização.
- Revogação da LOCE e veto a LGE. Co-Governo efetivo e socialização da educação.