segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vamos à Luta participa da entrega de nota no consulado da venezuela em Belém.

No dia 18 de dezembro de 2009 entidades sindicais e estudantis foram à sede do Consulado da Venezuela em Belém do Pará entregar notas de repudio ao assassinato dos dirigentes sindicais Richard Gallardo, Luis Hernández e Carlos Requena.

Estiveram presentes Marcio Amaral do SINTRAM, Neide Solimões da CONDSEF e do SINTSEP, Ailson do Sindicato da Construção Civil; João Santiago do SINTUFPA, Silvio do Oposição Bancária, Silvia Letícia da Oposição Educação, Douglas Diniz do Unidos Pra Lutar, Zaraia Guará do DCE UFPA, Mirian Teixeira do DCE UNAMA, Renata Gama do DCE UEPA e Fernanda Bandeira da Oposição na UNE. A atividade contou com participação de militantes do Vamos à Luta e da CONLUTE. Dos partidos políticos estiveram dirigentes do PSOL e PSTU.

Na ocasião foram entregues a nota nacional da Conlutas, nota das entidades paraenses e nota da executiva do PSOL. Os movimentos declaram seu repudio aos assassinados e o apoio aos dirigentes classistas da União Nacional dos Trabalhadores.

O Consul José Quintero recebeu toda a delegação e comprometeu-se a enviar os documentos à embaixada venezuelana no Brasil para serem encaminhados ao governo da Venezuela.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Seguir o exemplo da juventude e dos trabalhadores da Grécia

Alexandros Grigoropoulos Vive!

Desde 2006 radicalizaram-se as lutas dos universitários gregos. Naquele ano foram 407 faculdade ocupadas e 50.000 pessoas mobilizadas em Atenas e Tesalônica contra a política educativa do governo. Uma das palavras de ordem de 2006 era a de que "um rio não volta atrás" para mostrar ao governo que os protestos apenas começavam. Em Novembro de 2007 os estudantes protestavam contra a reforma que pretende suprimir o monopólio público Estatal em relação à educação universitária. A Grécia não reconhece diplomas de universidades privadas provenientes de nenhum pais europeu, contrariando as diretrizes do processo de Bolônia. A greve de estudantes chegou a movimentar 200.000 universitários em toda a Grécia.

Esses processo foram organizados de forma comum com a classe trabalhadora do país. Por isso, os estudantes apóiam as lutas que enfrentam a lei de reforma das pensões aprovada no primeiro semestre de 2008. Na sequência apoiaram uma série de greves que culminaram numa paralisação geral dos setores público e privado. Os grevistas lutam contra a nova legislação e o aumento dos impostos mas também contra a privatização da Olympic Airlines. Exige-se aumento dos investimento sociais, o aumento das pensões e dos salários. Ao descontentamento social junta-se o descrédito moral do governo que perdeu dois ministros devido ao caso de corrupção do Mont Athos que custou aos trabalhadores gregos cem milhões de Euros.
Segundo estimativas do Departamento de Estatísticas da União Européia, 25% da população grega vive hoje abaixo do nível de pobreza. Mesmo jovens qualificados ganham menos de mil euros por mês, o que para o custo de vida do país é muito pouco. Bons empregos em departamentos públicos só são distribuídos a pessoas de confiança dos partidos no poder. No país, fala-se da "geração 700 euros", em alusão ao salário médio atingido pelos que iniciam suas vidas profissionais. O investimento público do estado em educação figura num dos mais baixos dos países membros da OCDE. Sem falar no alto número de jovens desempregados.
Esse é o caldo de cultura que explica os protestos gregos nos últimos dias. Infelizmente, a policia deixou mais de 50 feridos, 35 detidos e assassinou covardemente o jovem Alexandros Grigopoulos, de apenas 15 anos.
Apos este crime bárbaro as mobilizações radicalizaram na grecia com centenas de comércios, agencias bancarias e carros queimados. Firmemte a classe trabalhadora e a juventude responderam com as mobilizações no dia do enterro de Alexandros Grigopoulos e com a greve geral do dia 10/12/08.
Na Alemanha e Inglaterra a juventude organizou protestos contra o assassinato de Alexandros Grigopoulos. Em Berlim, no dia 08/12, o consulado grego foi tomado por manifestantes que entregaram aos funcionários um documento condenando a morte do estudante. Os manifestantes tiraram a bandeira grega do telhado do consulado e colocaram no lugar um cartaz com os dizeres "Estado assassino". Em Londres, manifestantes também ocuparam a embaixada grega.
Devemos seguir esse exemplos e em todos os países exigir punição para os assassinos e demissão das autoridades responsáveis pela repressão. Apoiamos as reivindicações da juventude e dos trabalhadores e exigimos que o governo Grego atenda todas as demandas. Repudiamos a forma truculenta e autoritária com que o governo grego tratou o movimento social legitimo em curso no país.
Propomos que o acampamento da juventude do Fórum Social Mundial seja transformado em uma gigantesca homenagem internacional ao jovem Alexandros Grigopoulos, que lutava por nosso futuro, por um mundo melhor para todos nós.
Vamos à Luta!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Contra o projeto de cotas de 40%:

Meia-entrada ilimitada para todos os estudantes!!! Nenhum direito a menos!!!

A juventude vive num verdadeiro fogo cruzado aos seus direitos. Com a constante alta em preços e tarifas que vem assombrando a classe trabalhadora no mundo todo, os jovens sentem na pele esses ataques através das recentes ameaças de aumentos nas passagens de ônibus, com o problema da insegurança nas escolas e com o reajuste das mensalidades nas universidades particulares.
Não bastasse tudo isso, foi aprovado, no dia 09/12, por unanimidade, pela comissão de educação cultura e esporte do senado, o projeto de Lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que impõe uma vergonhosa cota de 40% para venda de ingressos destinados à meia-entrada.
A idéia é limitar a entrada em cinemas, teatros e eventos culturais de estudantes. Pelo projeto, os estudantes do ensino básico e superior só terão direito a desconto em 40% dos ingressos disponíveis nas bilheterias. Este percentual na realidade é ainda menor, pois essa quantia é também reservada para os idosos.
O grande problema disso tudo não tem haver simplesmente com o fato de não haver como fiscalizar o cumprimento desta taxa proposta, como diz a UNE, mas sim de que existe uma movimentação clara por parte do congresso de corruptos e mensaleiros de retirar um direito histórico dos estudantes para favorecer os empresários da indústria do entretenimento.
Além do mais, esse projeto tem um caráter profundamente excludente, pois os estudantes filhos de trabalhadores e estudantes trabalhadores precisam da meia-entrada para ter acesso a eventos culturais.


Governo Lula intervém na autonomia do movimento estudantil via Casa da Moeda
Uma manobra durante a votação das cotas demonstra que o interesse do governo e dos senadores, além de retirar direitos da juventude, é o de interferir na autonomia do movimento estudantil. Um dos ajustes dos senadores ao projeto de lei é o de que a Casa da Moeda passe a emitir as carteiras estudantis. Um verdadeiro absurdo que passa por cima da lei 7.398 do grêmio livre e que “contempla” os interesses financeiros que existem por trás da defesa de maior fiscalização por parte da direção majoritária da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Qual o interesse da direção Majoritária da UNE?
A direção majoritária da UNE vem defendendo nos meios de comunicação uma posição em favor de maior regulamentação da emissão de carteiras, pois, de acordo com sua presidente, Lucia Stumpf “apenas o controle sobre a emissão e distribuição de carteiras limitaria a venda de meia-entrada a cerca de 30% a 40% da bilheteria, sem a necessidade de cotas. Isso porque, atualmente, com a facilidade de falsificação, a maioria dos que pagam meiaentrada não são de fato estudantes”. (Folha Online 25/11/2008)
Na verdade, o verdadeiro interesse da UNE com a regulamentação das carteiras de estudantes são os milhões que podem ser gerados através do monopólio da entidade sobre a emissão das carteiras via casa da moeda.

Meia-entrada restrita quando desemprego entre jovens é três vezes maior do que entre adultos?!

Um estudo divulgado em maio deste ano pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) detalha uma realidade que os jovens já percebem, na prática: a falta de emprego. Segundo pesquisa do IPEA, o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que entre os trabalhadores considerados adultos, com mais de 24 anos. O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985).
De acordo com o estudo, o desemprego é maior entre os jovens porque a demissão desses trabalhadores tem um custo mais baixo para as empresas e porque, por terem menos experiência,podem ser considerados menos "essenciais".

Nenhum direito a menos: Vamos à Luta!!!
Nós, do movimento Vamos à Luta, defendemos a autonomia para as entidades gerais (DCE's) e de base (Centros Acadêmicos) confeccionarem suas carteirinhas, sem que haja centralização nem da UNE nem da casa da moeda.
Queremos também, que sejam fiscalizados e controlados os empresários que desrespeitam os direitos dos estudantes, elevando os valores das entradas ou não as vendendo antecipadamente.
Combatemos frontalmente as entidades fantasmas que sobrevivem das máfias de carteirinhas e chamamos os estudantes a boicotarem essas “pseudo-entidades”.
Achamos também que é fundamental denunciar as produtoras cinematográficas, como a globo filmes, que impulsionam artistas como Wagner Moura e Gabriela Duarte que foram ao Congresso defender a vergonhosa cota, pois estes não representam os interesses dos estudantes em sua posição. A única alteração que realmente defendemos na lei é a ampliação do direito a meia-entrada a toda a juventude, não só aos estudantes.

Por uma luta nacional dos DCE's, Centros Acadêmicos e Grêmios Livres Estudantis em defesa da meia-entrada e por autonomia!!!
Contra mais esse ataque ao direito a diversão, a arte e ao direito de se expressar defendemos a meia-entrada ilimitada para toda a juventude em shows, cinemas e demais eventos culturais. É necessário rechaçar esse projeto do congresso de corruptos e corruptores que na hora de defenderem seus interesses absolvem sanguessugas e mensaleiros e são financiados pelo crime organizado e por banqueiros como Daniel Dantas.



A juventude não pode pagar pela crise econômica !

Os reflexos da crise econômica que começou Estados Unidos já chegaram ao Brasil. Apesar do governo Lula ter tentado tapar o sol a peneira quando disse que o Brasil estava imune a crise a verdade já veio a tona pois a economia já apresenta sinais claros de desaceleração. Prova disso são as recentes demissões e férias coletivas que grandes empresas como Vale, GM e Johnson e tantas outras vêm sistematicamente promovendo.
O projeto de retirada da meia-entrada, os aumentos das mensalidades e a retirada de verbas da educação pública com a justificativa do governo de que realizarão mais cortes se preciso para fazer superávit indicam que a juventude poderá também vir a pagar o pato pela demissões e férias coletivas crise.
Vamos à Luta!!!
Em defesa da educação de qualidade!
Por meia-entrada ilimitada para todos os estudantes!
Mais empregos para a juventude!

Entre em contato com a gente: Brasília: Fábio(fabiofelix50@yahoo.com.br)
Rio de Janeiro: Juninho (juninho.uff@gmail.com), Pará: Fernanda (nanda_luc@yahoo.com.br)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quais as implicações de nos igualarmos com a Europa na educação universitária?

O Vamos à Luta publica artigo dos estudantes espanhois contra o Plano Bolonha. O fazemos para divulgar e nos solidarizarmos com um dos principais focos da luta da juventude Europeia.
Artigo de LAURA DE CASTRO VECINO
Tradução Vamos à Luta.

Nós vamos fazer uma pergunta: O que sabem do "Tratado de Bolonha"? Nada, Verdade? Não faço idéia, porque não?, Mas será que alguém sabe?, E para que serve exatamente? Não se alarme, porque o processo de desinformação acerca dessa reforma sobre o sistema educativo é total. Ninguém nos explica as implicações da introdução deste novo tratado europeu nas universidades espanholas. Iremos resumir brevemente, ainda que não se necessite de muitos conhecimentos para perceber as absurdas e perigosas medidas que começam a ser implementadas em algumas universidades, tanto para aqueles que são calouros como aos que estão formando-se, assim como para aqueles que pretendam entrar futuramente na Universidade. "Equiparação com a Europa." Por trás dessa maravilhosa premissa maquiavélica escondem-se os planos que visam o fim do ensino público gratuito no nosso país. Desaparecer as atuais diplomaturas de 3 anos e as licenciaturas de 4 e 5 para abrir caminho para Graduações e pós-graduações (uma vez finalizada a graduação), que vai permitir começar os seus estudos na Espanha e concluí-las em outra universidade européia. Mas nos igualamos com a Europa em algo mais? A resposta é simples: não. Este "fantástico" plano não é uma solução para a esmagadora diferença entre a educação na Espanha em relação ao restante da Europa. Ou seja, na Europa, o investimento na Universidade de l,7% do PIB em Espanha apenas l,2%; as taxas sobem até 6,4%, os salários não. No que conpete as bolsas 40% dos estudantes europeus recebem alguma assistência, enquanto na Espanha são apenas cerca de l5%; O tratado de Bolonha não é igual a essas cifras. Mas ... como gostamos de dizer "sim" a tudo que vem da Europa ... nos dá a sensação de que nem mesmo as pessoas que tenham adotado este tratado sabem o que o que ela vai consistir, nem muito menos sabem como ele vai afetar as universidades espanholas ou mais particularmente, sobre as nossas próprias, a Universidade de Salamanca e Valladolid. Cria um novo sistema de créditos. Um crédito é o que um universitário adquire por assistir certas horas de aulas em uma disciplina. Bem, com este novo sistema, dentro dos créditos se recorre as horas não letivas que os alunos dediquem a estudar em casa. Ao matricular-se em uma certa disciplina, se faz um calculo das horas de estudo doméstico que são necessárias. Esse créditos são adquiridos por aquilo que aprendemos em casa. Evidentemente, se essas horas de estudo sozinho forem transformadas em uma aula particular, parte-se com claras vantagens sobre o resto de seus pares que não podem arcar esta despesa extra. Parece que aumenta o orçamento dos universitários, certo? No entanto, este novo regime de crédito exige que os alunos se dediquem integralmente ao estudo. Como vai se bancar um estudante universitário de Zamora estudando e morando em Salamanca ou Valladolid sem a possibilidade de combinar seu estudo com um trabalho e outras atividades complementares? A resposta também é simples: não pode. Por quê? Porque o novo plano contempla a obrigatoriedade da assistência as aulas, de 36 a 40 semanas, que dizer, 200 dias, que segundo o novo sistema de créditos o estudante deve ocupar umas 9 horas diárias ao estudo universitário tanto dentro como fora das aulas. Pois bem, futuros universitários, se você tiver um irmão ou irmã e à sua renda familiar não chega até 1090 euros por mês, um pré-requisito indispensável para a obtenção de algum tipo de Bolsa, nem pense em estudar, pois não terão bolsa. Nem é possível combinar o estudo com um emprego, a não ser que idealizes um método para dormir 3 horas, e gaste apenas 1 em suas refeições e fique apenas com uns poucos minutos de tempo livre. Alem disso, nada de grandes deslocamentos pois o dia possui apenas 24 horas. Mas cuidado, as bolsas que conhecemos, desaparecem e são substituídos pela ajuda oferecida por bancos como um empréstimo, ou seja, se você vai ser contemplado com uma bolsa, você tem que ir a um banco para receber dinheiro que tem de ser devolvido dentro de um prazo determinado. Como é que você vai devolver esse dinheiro se você não consegue recuperá-la trabalhando? Também desaparecem o trabalho remunerado em empresas, ou seja, um estudante estagiário passa a ser mão-de-obra barata e gratuita.
Alguns desses pontos parassem rentáveis para qualquer família media espanhola ou para o ensino médio em geral? O que é mais surpreendente é que poucos de nós sabemos o que é este plano e somos contra esta nova adaptação da educação para a Europa que nós vamos acabar pagando todos de forma igual. Como vimos nas assembléias organizadas nas distintas cidades, este tratado não traz nada de bom, e em rapidamente poderemos comprovar. E é esse o problema é que querem fazer começar a casa pelo telhado, pelo ensino universitário, onde o problema pode ser no inicio da educação. É mais rentável fazer uma reforma a partir do início do ensino. Ou não é mais lógico?. Mas no final, o que estamos tentando fazer é nos manter fora deste processo e, sem pensar nos espanhóis, querem aprovam um decreto no qual somos supostamente igualados a Europa, na educação, mas estamos apenas em correspondência, por um lado, porque assim como tenho dito anteriormente, bolsas, subvenções, ou o dinheiro que o Estado invista na educação é muito mais elevado em qualquer país europeu que na Espanha. Não estamos a pedir muito. Custa muito nos informar, nos perguntar e comentar o que vamos ter que passar em breve na faculdade? Isso é difícil? Parece que sim, e parece que dá no mesmo se a reforma sai bem ou mal. Não se leva em conta e desprezam o que pensam os estudantes, porém, não deveria ser assim, porque somos nós que formamos a universidade e manter viva ano após ano. Estamos cansados de sermos desprezados, de que não nos perguntem nada, de que existam desigualdades no interior da universidade. Tudo isto seria mais fácil se bem feito desde o início ... Para fazer isso, devem contar conosco, devem nos escutam e levar em conta as opiniões dos verdadeiros afetados, nós, os estudantes, e parar de nos tratar como simples cobaias. Para isso, todos devemos saber o que é esta reforma, não só os estudantes. Devemos informar todos aqueles que não conhecem as conseqüências dos Planos de Bolonha ajudando e contribuindo com nosso granito de areia e mostrando nossa discordância.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

TODO APOIO A OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UNISANTOS!!!


A JUVENTUDE E OS TRABALHADORES NÃO VÃO PAGAR PELA CRISE!!!


O DCE-UNAMA apoia os estudantes que ocupam a Reitoria da UNISANTOS, pelo congelamento das mensalidades e em busca de uma formação de qualidade.Camaradas, essa luta também é dos estudantes da Unama e de todos os brasileiros.Pois existe uma crise econômica no mundo e os governos, banqueiros e empresários da educação vão querer que os estudantes e trabalhadores paguem a conta. Por isso a confedereação nacional dos estabelecimentos particulares de ensino orientou reajuste nas mensalidade de 10%, para se precaver de possíveis prejuízos. Não aceitamos pagar a conta dessa crise. CONGELAMENTO DAS MENSALIDADES JÁ! ABERTURA DAS CONTAS DAS PARTICULARES!!CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA DE LULA/FMIA política neoliberal para a educação no país nos coloca a triste realidade de 80% dos estudantes universitários estarem em instituições particulares de ensino superior.O governo Lula, com sua Reforma universitária, só amplia o processo de privatização da educação superior no país. Os cada vez menores investimentos na universidade pública sucateiam a mesma e privatizam de forma gradativa. Enquanto isso nas pagas, os empresários tem total liberdade para aumentar as mensalidades todos os anos acima da inflação e não são obrigados a garantir um padrão mínimo de qualidade.Aqui na Unama também estamos lutando contra o aumento de mensalidades, por restaurantes universitários, fim de taxas extras-mensalidades e pela garantia da qualidade. Fizemos um abaixo-assinado e já fizemos também dois atos públicos em novembro. CONSTRUIR NO FORUM SOCIAL MUNDIAL UMA ARTICULAÇÃO NACIONAL DAS PARTICULARES COM O ANDESPOR UMA REFORMA QUE ATENDA OS INTERESSES DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOSÉ urgente a união dos estudantes das particulares. Só vamos conseguir impor nossas demandas quando estivermos organizados de forma nacional. Nós do DCE-UNAMA(PA), queremos construir no fórum social mundial uma reunião para articular uma ação unificada nas particulares em conjunto com o ANDES. Infelizmente a direção majoritária da UNE, não serve para organizar os estudantes das particulares. Aqui no Pará a direção majoritária da UNE, sempre compactua com as Reitorias e o governo do estado (via PROCON) os reajustes das mensalidades, sem contar nos DCE´S fantasmas que criam, só para lotar seus congressos, paralisando as entidades que devem organizar os estudantes.Fazemos um chamado aos estudantes das particulares, aos c.a´s e dce´s de luta , para construirmos esse espaço, para que possamos ser mais fortes na luta por uma educação de qualidade sem aumento de mensalidade! -TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA UNISANTOS!-PELO CONGELAMENTO DAS MENSALIDADES NO PAÍS INTEIRO JÁ.-ABERTURA DAS CONTAS DAS PARTICULARES!-Por um padrão de qualidade nas particulares !- Contra a Reforma Universitária de Lula/FMI- Por uma Reforma Universitária que atenda as pautas dos estudates, técnicos e professores
DCE-UNAMA – APENAS COMEÇAMOS:


Maiores informações em http://blogdoces.wordpress.com/ O blog do centro dos estudantes de Santos e Região.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Prisão aos responsáveis pelo assassinato de dirigentes operários da Venezuela

Reproduzimos nota da campanha internacional em solidariedade aos sindicalistas da venezuela....

Na quinta feira 27/11 foram assassinados os companheiros Richard Gallardo, Luis Hernándes e Carlos Requena, dirigentes da União Nacional de Trabalhadores (UNT) do Estado Aragua, Venezuela, e da Unidade Socialista de Esquerda (USI)Os fatos aconteceram na noite da quinta feira 27, quando os companheiros se encontravam na Encrucijada, Cagua, zona industrial e de população operária e popular do Estado de Aragua. As primeiras informações indicam que teriam sido fuzilados desde um carro. Durante todo esse dia os companheiros estiveram apoiando ativamente os 400 trabalhadores da multinacional de produtos lácteos Alpina, de propriedade de colombianos, que estavam em greve. Os trabalhadores de Alpina permaneciam ocupando a empresa pelo não cumprimento do contrato e frente a ameaça da patronal de fechar a fábrica. Ao meio dia, a polícia entrou, reprimindo violentamente e despejando os trabalhadores. Mais tarde, com a solidariedade da UNT encabeçada pelos três companheiros, os trabalhadores recuperaram a empresa, sendo que 4 operários ficaram feridos devido à repressão. Poucas horas depois, Luis Hernandez, dirigente da UNT e da fábrica Pepsi Cola, e Richard Gallardo, presidente da UNT de Aragua exigiram publicamente, em uma nota de imprensa, às autoridades locais e ao novo governador eleito pelo PSUV em Aragua, Rafael Isea, que se pronunciaram sobre este gravíssimo fato que “indica a prepotência e a tirania dos patronos que violentam os direitos dos trabalhadores, ameaçam fechar a empresa e pese a isso, recebem o apoio das forças de repressão da região.” Na nota se anunciava que a central sindical se declarava em estado de alerta, para impedir que a multinacional fechasse a empresa. Declaravam que, caso isso acontecesse, “exigiremos ao governo sua expropriação e continuará funcionando sob controle dos trabalhadores”. Pelo noite eram brutalmente assassinados junto a Carlos Requena, dirigente da UNT. Luis Hernandes e Richard Gallardo tinham participado como candidatos nas eleições dó domingo 23/11, postulados pelo partido Unidad Socialista de Izquierda (USI) para a prefeitura do município de Zamora e a Assembléia de Deputados de Aragua, respectivamente. Repudiamos este bárbaro crime contra dirigentes operários, classistas e socialistas que sempre estiveram à frente das lutas operárias e populares no seu país, e que também eram solidários com todas as lutas dos trabalhadores do mundo contra o imperialismo e a exploração capitalista. Chamamos a repudiar este crime, com pronunciamentos, apresentações e marchas às embaixadas e consulados da Venezuela, com ações unitárias no mundo inteiro, exigindo ao governo da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez e ao governo regional de Aragua a imediata abertura de um processo de investigação que possibilite identificar os responsáveis materiais e intelectuais deste pavoroso crime para que sejam castigados de forma imediata. Em especial, chamamos às personalidades, organizações sindicais, políticas e estudantis, de direitos humanos, para que este crime não fique impune e para evitar novos ataques e assassinatos de trabalhadores.

Comitê Executivo Internacional da UIT-CI
(Unidade Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional)
28 de novembro de 2008

Enviar pronunciamientos a:CCURA: trabajadores2008@yahoo.com usi_venezuela@yahoo.com
Con copia a: secre@uit-ci.org